Capixaba poderá mudar de operadora e manter o número.

A partir de 1º de setembro, os capixabas poderão mudar de operadora e continuar com o mesmo número de telefone. O implemento – batizado de processo de portabilidade – será estabelecido em duas etapas, já que no Estado operam dois Códigos Nacionais de Numeração (CNN) – também chamados de DDD: 27 e 28. Para o código o serviço estará disponível a partir de lº de setembro.

Na área 28, a data ainda não foi definida, mas será entre 3 e 8 de novembro, de acordo com o coordenador geral do Grupo de Implantação da Portabilidade (GIP) da Anatel, Luiz Antônio Vale Moura, que esteve ontem em Vitória para reuniões junto a orgãos de Estado para explicar os princípios da implementação.

A taxa de migração será inferior a R$10 e o valor será pago à empresa recebedora que repassará à ABR Telecom, responsável por gerenciar a Base de Dados Nacional de Referência. “É um preço baixo e os custos de obtenção de clientes são maiores. Em contatos iniciais, provavelmente a estratégia das empresas será não cobrar”, completa Luiz Antônio.

Para buscar o beneficio, o cliente deve procurar a operadora para onde quer migrar. A empresa terá cinco dias para executar o processo e o usuário tem dois dias úteis para cancelar o pedido caso desista da troca.

CONTRATO DE FIDELIDADE

Muitas operadoras trabalham com o chamado contrato de fidelidade. Esse processo acontece no momento da compra de um celular, por exemplo. Mas nem mesmo com esse documento em mãos a operadora poderá evitar que o consumidor procure por serviços mais adequados, explicou Luiz Antônio Vale Moura.

“O contrato que visa a fidelização não poderá prender o usuário. E como sair de uma casa alugada. A operadora pode cobrar o que é previsto, mas o fato de o cliente não pagar não o impedirá de migrar. O consumidor, no entanto, pode ser acionado pela empresa para pagar o débito, por meio de processos de cobrança normais”, completa.

O valor da multa por descumprimento é de RS 3 milhões a RS 50 milhões. A Anatel estará ligada diretamente à administradora – que controla todo processo – e terá acesso às informações, desde a solicitação até a transferência. A ativação comercial da portabilidade durará. ao todo, sete meses – período de 1° de setembro de 2008 a 1° de março de 2009.

Desconto de US$ 0,01 faz interesse em bombom subir 155%

Alina Tugend

Vejo uma placa anunciando uma liquidação e minha mão automaticamente procura a carteira. Não estou pronta para um programa de desintoxicação destinado a consumistas, mas sei que tenho nos armários pechinchas adquiridas por impulso e que nunca vou usar.

A verdade é que se eu de repente tivesse de pagar o preço total pelas minhas roupas (e Deus nos livre!), pensaria mais e gastaria menos.

Comprar em liquidações é apenas das muitas maneiras pelas quais engano a mim mesma no que tange a dinheiro. E não estou sozinha.

“Só existe uma maneira de tratar dinheiro racionalmente, e muitas, muitas maneiras de ser irracional quanto a ele”, diz Dan Ariely, professor de economia comportamental na Universidade Duke.

Algumas pessoas se iludem a ponto de se arruinarem – por exemplo aquelas que acumulam imensas dívidas em seus cartões de crédito e fazem apenas o pagamento mensal mínimo, ignorando o fato de que os juros altos que terão de pagar significa que na verdade estarão pagando muitas vezes pelos mesmos itens. Outros tentam enganar os cônjuges. Tenho uma amiga que, quando compra mais do que deveria, paga em dinheiro para que seu marido não veja os gastos na fatura do cartão de crédito. Mas existem maneiras menores pelas quais nos enganamos, e nem costumamos percebê-las.

Ariely constatou que a palavra “grátis” age como uma espécie de droga, sobre muitas pessoas. “Não é segredo que receber alguma coisa de graça é uma sensação excelente”, ele escreveu em seu livro “Predictably Irrational” (previsivelmente irracional). “Preço zero é uma alavanca emocional poderosa -uma fonte de animação irracional”.

Em uma experiência, Ariely e seus colegas venderam trufas de chocolate suíço Lindt, que normalmente custam US$ 0,30 a unidade se compradas no atacado, por US$ 0,15, e bombons Hershey Kiss – uma opção bem menos saborosa, na opinião de muitos – por US$ 0,01.

Quando os consumidores acorreram às bancadas para comprar, eles tomaram decisões que pareciam bastante racionais, comparando o preço e a qualidade dos dois chocolates; por fim, 73% deles optaram pelas trufas e 27% pelo Kiss.

O segundo passo foi reduzir o preço de ambos os chocolates em um centavo de dólar, o que significava vender as trufas por US$ 0,14 e distribuir o Hershey Kiss de graça. A diferença de preço continuava a mesma, em termos relativos, e, de acordo com a teoria econômica padrão do custo/benefício, não deveria ter gerado diferenças comportamentais, afirma o professor Ariely.

Mas é fácil adivinhar o que aconteceu: a porcentagem de consumidores que optaram pelo Kiss disparou a 69% (ou 155% a mais que quando custava US$ 0,01).

Ahá!, você poderia exclamar (como eu exclamei). As pessoas provavelmente não queriam revirar bolsos e bolsas em busca de trocados, de modo que preferiram o Kiss gratuito. Ariely e seus colegas levaram a hipótese em consideração. Por isso, ofereceram os chocolates bem ao lado do caixa de um refeitório universitário. Quem quisesse comprar, podia acrescentar o valor ao preço do almoço. E ainda assim os alunos preferiram o Kiss por maioria esmagadora.

Obter algo grátis não é ruim, mas pode nos levar a fazer escolhas pouco sensatas, ou ao menos de baixa utilidade. Quem não foi a uma convenção e arrebanhou um monte de brindes que terminou jogando fora? Ou comprou dois DVDs para ganhar o terceiro de graça quando o plano original era comprar só um? Mas o processo é mais insidioso quando nos deixamos cegar por algo que na realidade representa um preço maior. Tomemos por exemplo um cartão de crédito que pode parecer bom negócio por não cobrar tarifa anual. Mas ele não é necessariamente melhor, porque cobra juros mais altos do que o cartão que requer tarifa anual.

Na era das compras online, a expressão “frete grátis” funciona como afrodisíaco. David Bell, professor associado de marketing na Escola Wharton de Administração de Empresas, Universidade da Pensilvânia, diz que uma oferta de frete grátis que reduz o valor da transação em US$ 6,99 costuma atrair mais os consumidores do que um desconto de US$ 10 no valor do produto.

“Psicologicamente, o frete é visto como custo adicional, distinto do preço do produto”, ele diz.

Em um estudo de como o frete grátis afeta as compras online, Bell e seus colegas constataram que, quando as pessoas recebem ofertas de frete grátis em suas compras caso elas excedam determinado montante -no caso da Amazon.com, por exemplo, certos itens têm frete grátis em compras de mais de US$ 25-, “elas tendem a elevar sua compra média e a fazer menor número de transações”, disse Bell. Isso quer dizer que uma coisa compensa a outra, certo? As compras são maiores, mas menos freqüentes?

Não necessariamente, segundo Bell.

“As pessoas compram muita coisa que não querem ou precisam para conseguir frete grátis, ele diz.

Duncan Simester, professor de marketing no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), conduziu experiências nas quais as pessoas eram convidadas a fazer lances quanto a certos itens. O primeiro grupo foi informado de que só poderia pagar em dinheiro – com acesso a um caixa eletrônico -, e o segundo que poderia usar cartões de crédito. Os membros do segundo grupo fizeram lances muito mais altos que os do primeiro.

Para a maioria de nós, dinheiro e orçamento são coisas abstratas, e não somos bons em calcular de que teremos de nos privar no futuro em troca de uma compra imediata.

Se a pessoa quer um carro novo, “ela não pensa que não vai poder comprar 700 livros e tirar duas semanas de férias”, disse Ariely.

Ele e seus colegas estão desenvolvendo um software que ajudará as pessoas a pensar em dinheiro de forma mais concreta. O programa pergunta muitas coisas às pessoas sobre como desejam viver, e mostra o toma lá, dá cá envolvido. Por exemplo, se você deseja uma casa maior, só terá dinheiro para pagar dois anos de faculdade para seus filhos.

Droga, isso nos força a encarar a realidade -e o preço pode ser alto demais.

Tradução: Paulo Migliacci ME

Lei de Transito : Bebidas

Cuidado ao comer sobremesas. Teste do bafômetro pode detectar teor alcoólico


A presença de álcool no bafômetro vai depender do organismo de cada
motorista. O médico João Chequer Bou-Habib diz que é difícil a pessoa
apresentar sinais de embriaguez com um bombom, mas dependendo do tempo
e da quantidade que foi ingerido o nível de álcool pode ser detectado
em uma blitz.

Ele
explica que o teor alcoólico nesses alimentos é pequeno e por isso é
eliminado rápido, não apresentando problemas à coordenação motora do
indivíduo.

Porém o médico lembra que, independente do bafômetro,
se uma pessoa ingeriu álcool é certo que será detectado em algum teste,
afinal a substância estará no organismo. “A sugestão que dou é que se
for dirigir evite comer e, é claro, beber algo alcoólico. Nunca se sabe
quando será a sua vez em uma fiscalização, então melhor não arriscar”.

O médico João Chequer Bou-Habib ainda alerta que a bebida ou o
chocolate é apenas um veículo para levar o álcool à corrente sanguínea.
Para ele os motorista devem evitar ingerir qualquer coisa que contenha
teor alcoólico antes de dirigir, porque estará exposto.

(Antonio Cezar Martins e Daniella Zanotti)

De chocolates a xaropes não haverá perdão para quem for pego pelo bafômetro



A
nova lei proibindo motoristas de dirigirem após a ingestão de qualquer
conteúdo que contenha álcool na composição é impiedosa e não faz
distinção entre condutores embriagados e aqueles que saborearam uma
sobremesa como trufas com licor de cerejas, sorvete com calda de licor
de cassis, bombons com recheios de menta. Penaliza ainda quem precisa
fazer uso de medicamentos que contenham álcool como xaropes, entre
outros.

Segundo o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito no
Estado,
Fabiano Contarato, nesses casos a fiscalização da polícia será
determinante. “É claro que quando a polícia, seja ela Militar ou
Federal aborda um condutor, ele só vai pedir o teste do bafômetro se
aquela pessoa apresentar sinais de embriaguez, de excitação ou torpor,
caso contrário não vai, então essa não é a regra”.

Daniella Zanotti
Mas não é bem assim que pensa o tenente-coronel Valdir Leopoldino,
comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. “Vamos cumprir a
lei. Independente do que foi ingerido, se houver alteração, a punição
será aplicada”, afirma

Café com grapa também é risco

O
chef de cozinha e também bioquímico, Juarez Campos, aconselha o
consumidor a ficar alerta. Os que apreciam o café expresso com dose de
grapa
(destilado de uva), bebida que é servida em alguns locais,
principalmente no inverno, podem ser pegos nas blitze. “Mesmo o café
estando quente, não evapora,
porque o café não está fervendo, ele só está quente e quando se
adiciona a grapa fria, a temperatura irá reduzir”, explica.

Os
alimentos que não são aquecidos ou flambados, e portanto, não evaporam
a quantidade de álcool contida em algumas receitas, também levantam
dúvidas. Juarez Campos aconselha o consumidor a ficar em alerta
principalmente em relação as sobremesas. “Alguns bolos que levam
conhaque ou rum e possivelmente esses chocolates recheados com licores,
porque alguns têm em torno de 38 a 40% de concentração de álcool. Como
esse álcool não foi aquecido, ele estará concentrado e vai para o
sangue do indivíduo”, destaca.

              Atenção! Produto com álcool

Com
a repercussão de que uma simples trufa pode comprometer um motorista no
teste do bafômetro, a fábrica de chocolates Le Chocolatier já anuncia
mudança na comercialização dos produtos. A proprietária da empresa,
Dalva Frinhani, irá a partir de agora identificar os chocolates que são
recheados com licores em festas e cerimoniais.

“Teremos placas
com os dizeres ‘atenção, esse produto contém álcool’. Nós já temos as
placas feitas de chocolate indicando os sabores das trufas nas mesas,
mas agora iremos identificar as que levam álcool”, informou a empresária.

Na edição desta quarta-feira (25) do jornal Notícia Agora confira o
resultado do teste do bafômetro feito pelo repórter Antonio Cezar
Martins ao comer algumas trufas com licor.

Para o presidente do
Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Estado
(Sindibares-ES), Wilson Calil, a lei vai funcionar mais como um
instrumento de marketing, porque segundo ele, não houve muitas
mudanças. “A pessoa que bebia, não passava a noite toda somente com uma
latinha, ou ela bebia ou não bebia nada”. Calil também salientou que o
tema é importante e traz novamente a tona o assunto álcool e direção.

Vangelis – ALBEDO 0.39

ALBEDO 0.39

Maximum distance from the sun: 94 million 537
thousand miles
Minimum distance from the sun: 91 million 377 thousand miles
Mean distance from the sun: 92 million 957 thousand and 200 miles
Mean Orbital velocity: 66000 miles per hour
Orbital eccentricity: 0.017
Obliquity of the ecliptic: 23 degrees 27 minutes 8.26 seconds
Length of the tropical year: equinox to equinox 365.24 days
Lenght of the sidereal year: fixed star to fixed star 365.26 days
Length of the mean solar day: 24 hours and 3 minutes and 56.5555 seconds at mean
solar time
Length of the mean sidereal day: 23 hours and 56 minutes and 4.091 seconds at
mean sederial time
Mass: 6600 million million million tons
Equatorial diameter: 7927 miles
Polar diameter: 7900 miles
Oblateness:  one 298th
Density: 5.41
Mean surface gravitational acceleration of the rotating earth: 32.174 feet per
second per second
Escape velocity: 7 miles per second

Albedo: 0.39
Albedo: 0.39
Albedo: 0.39
Albedo: 0.39
Albedo: 0.39
Albedo: 0.39
Albedo: 0.39


Escute

Previsão do Tempo

20/06/2008

Max : 30°C / Min :16°C / Umidade Rel. 52% /
Sol com algumas nuvens. Não chove.

21/06/2008

Max : 31°C / Min : 16°C / Umidade Rel. 44% / Sol com algumas nuvens. Não chove.

22/06/2008

Max : 31°C / Min : 16°C / Umidade Rel. 43% / 
Sol com algumas nuvens durante o dia. À noite o céu fica com muitas nuvens, mas não chove.

Fonte : Climatempo

Radares

Em operação :
– ES 010
No Trecho que passa em Jardim Limoeiro e Jacaraipe

  • Km 1,1 : Próximo a Caixa D’Agua da Cesan, no sentido Serra – Vitória
  • Km 12,4 : Próximo ao Posto Alfa, nos dois sentidos
  • Km 14,7 : Próximo ao Posto Esso, nos dois sentidos.
  • Km 15,3 : Próximo ao Espaço Bisneto, nos dois sentidos.

A partir de julho :
– Rodovia do SOL
No trecho entre Coqueiral de Itaparica e Ponta da Fruta

  • Km 6,9 : Próximo ao Ki-Pizza
  • Km 7,2 : Próximo ao Hotel Faraoh
  • Km 8,4 : Próximo ao Posto Millenium
  • Km 8,6 : Próximo à loja Pau D’Arco
  • Km 9,6 : Próximo ao Brasil Center Embratel
  • Km 25,2 : Próximo ao Material de Construção Vimercati
  • Km 51,4 : Próximo ao entroncamento com a ES 480, na altura do Serviço de Atendimento ao Usuário da Rodosol

Há vida no planeta vermelho?

Há vida no planeta vermelho?
A “Fênix” pode nos mostrar que não estamos sozinhos
A navezinha de quatro rodas empacou na rocha. A milhões de quilômetros dali, no Centro de Controle Espacial, os cientistas emitiram um comando novo e o velocípede solitário continuou seu rumo de besouro sem pai nem mãe. A aventura da nave-robô era o recorde de audiência nas televisões do mundo inteiro.
Mas as telas do mundo todo só mostravam pedras, sempre pedras, numa tediosa solidão. O único ser movente naquele planeta vermelho era o próprio carrinho trôpego que custara milhões, rolando por ladeiras poeirentas. No alto, brilhavam as galáxias vazias de vida.
Era pouco, muito pouco, assistir àquela monotonia mineral, aquele deserto deprimente sob o vasto universo indiferente. Toda a população do planeta queria ver “outros seres”, todos esperavam o surgimento de animais, de vozes, de corpos, mesmo que disformes, de algo, de alguém com aqueles tremores famintos da matéria a que se dá o nome de “vida”.
“Ir tão longe para ver uma merda dessa?”, diziam alguns. Os cientistas já temiam um corte de verbas no Programa Espacial. Era preciso alguma descoberta sensacional, alguma resposta viva naquele planeta, para manter o nível de audiência. Ciência também é mercado. “Se houve água, pode ter havido vida”, falavam os cientistas, constrangidos.
Mas era pouco – eles sabiam. Desanimados, os técnicos do Centro de Controle embicaram a navezinha para uma grande faixa lisa que apareceu no chão vermelho. Como que tomado de nova esperança, o veículo ganhou mais velocidade, na grande “estrada” reta para o horizonte, sob o sol cor-de-urina. Nesse novo terreno, aparentemente liso, o “besourinho” começou a trepidar, como se navegasse agora sobre uma estrada de baixos-relevos petrificados. Estranhos desenhos e saliências se faziam sentir sob as rodas. O espectrógrafo da nave enviava mensagens incessantes, analisando os inesperados entalhes no solo, como traços cuneiformes de uma “escrita” antiquíssima.
E os sinais, os riscos, objetos desconhecidos começaram a desfilar no olho eletrônico da nave, num travelling sem fim, como se rolasse sobre o frontispício de um templo caído onde estava esculpida a epopéia de um planeta extinto.
Que eram aqueles detritos?
Seriam os ossos de um passado? Seriam segredos de vida, as delicadas curvas no chão? Seriam montanhas as massas que já avultavam no horizonte vermelho, seriam restos de pirâmides, palácios, silos gigantescos? Seria o quê, essa “ilíada” gravada ali sob o espectrógrafo, o cromatógrafo, o densitômetro, entre os braços de gafanhoto da nave, que trabalhavam febrilmente?
No Centro Espacial os técnicos se puseram a dançar e cantar com entusiasmo. Iluminados de beleza, os olhos do planeta se cravaram nas imagens que o veículo mandava para as telas. Houve um súbito salto na. audiência. Ninguém trabalhava nesses dias vermelhos, ligados na pequena aranha lenta e persistente, tão longe, tão longe…
E o encantamento aumentava. Foram surgindo rasgos no solo como relâmpagos sem luz, asas ou algo como asas, delicados ossos (mortos fossilizados?), desenhos de corpos e membros gelados no movimento, proas à mostra (navios?), metais de cores novas, que o cromatógrafo custava a transmitir: azul, esmeralda, ouro, prata, espelhos no chão que refletiam a própria nave. Os povos se encantavam diante do imenso afresco de descobertas, enquanto batalhões de antropólogos trans-espaciais retraçavam, em simulações matemáticas, os detalhes do que teria sido a saga daqueles seres do planeta vermelho. Surgiam mármores de templos, estátuas em ruínas, gestos parados no ar, fragmentos de rostos, bocas gritando, torsos, árvores de pedra vermelha.
Os cientistas tentavam retraçar em seus aparelhos, a flora e a fauna de onde sobraram aqueles detritos. Tentavam reviver emsimulaçõesvirtuais o fogo, a água que teriam existido, os animais e seus urros, os seres e seus sentimentos, como um quebra-cabeças montado ao contrário. “Ab unge leonem” – `a partir da garra, reconstruir o leão”, como se diz em heráldica. Mas ainda era pouco. Essas coisas eram mortas, não estavam ali, se movendo “live and in color”.
De novo, o tédio voltava, as televisões se desligavam diante daquele longínquo desfilar de hipóteses.
Foi então que aconteceu. A pequena aranha esbarrou numa massa escura que parecia um mecanismo. Seus dedos de lagosta apalparam as arestas e pequenas reentrâncias daquele estranho aparelho, diante do tédio brutal dos espectadores. Nada se movia. O mundo morto não era mais notícia. Até que um dos dedos da nave roçou um botão pequeno, uma grande luz inundou as telas e, num grito, o mundo inteiro se eletrizou com deslumbramento. E viram.
Imensas florestas coloridas se retorciam sob as chamas que douravam as árvores, altíssimas torres desmoronavam como blocos de açúcar luminoso, tropas de animais a galope fugiam sob chuvas ácidas multicoloridas, peixes saltavam em mares azuis e naufragavam nas praias, onde multidões de estranhos seres bípedes corriam como se dançassem num grande festival.
Os habitantes do planeta exultavam diante de tanta beleza, diante das lindas nuvens de poeira marchetadas de arcos-íris, diante dos milhares de seres ajoelhados e cantando em desertos brancos, sob fogos maravilhosos que continuavam a explodir nos céus.
Os espectadores do planeta tremiam de fascinação vendo os lindos mares subindo, como numa apoteose, invadindo cidades, cobrindo torres altíssimas. As imagens passavam cada vez mais rápidas. Até que tudo parou.
A tela ficou negra. Lentamente, foi se avermelhando e voltaram a aparecer as mesmas imagens mortas que a navezinha já enviava.
E, naquele longínquo planeta da Constelação do Cisne, as multidões silenciaram, espantadas. Seus tênues sensores tremeram, membros gelatinosos se agitaram, olhos cristalinos perceberam horrorizados que não tinham assistido a festas de vida. Era agonia. E todos entenderam: tinham visto um passado e agora olhavam o presente vermelho e morto daquele remoto planeta que os antigos habitantes chamavam de “Terra”. 

Arnaldo Jabor

Picos – Brasil

Estava olhando a lista dos maiores picos do Brasil…
Só para lembrar minhas "tarefas" ainda…

Picos

Altitude
(m)

Localização

Visitado / Previsão
Pico da Neblina

3.014,1

Serra Imeri
(AM)

2010
Pico 31 de
Março

2.992,4

Serra Imeri
(AM) – Fronteira com a Venezuela

2010

Pico da Bandeira

2.889,8

Serra do Caparaó
(MG / ES)

OK
Pico do Cristal

2.798,0

Serra do Caparaó
(MG)

OK
Pico das Agulhas
Negras

2.787,0

Serra do Itatiaia
(MG / RJ)

2009
Pedra da Mina

2.770,0

Serra da Mantiqueira
(MG / SP)

Não
Pico do Calçado

2.766,0

Serra do Caparaó
(ES / MG)

07/2008
Monte Roraima

2.727,3

Serra do Pacaraima
(RR) – Fronteira com a Venezuela e Guiana

Não
Pico Três Estados

2.665,0

Serra da Mantiqueira
(SP / MG / RJ)

Não
Pico do Cadorna

2.596,0

Serra Imeri
(AM) – Fronteira com a Venezuela

Não

CSS : Bancada Capixaba

A FAVOR :

– Iriny Lopes (PT)

– Rita Camata (PMDB)

CONTRA :

– Carlos Manato (PDT)

– Lelo Coimbra (PMDB)

– Sueli Vidigal (PDT)

– Luiz Paulo Lucas (PSDB)

AUSENTES :

– Camilo Cola (PMDB)

– Jurandy Loureiro (PSC)

– Rose de Freitas (PMDB)

– Neucimar Fraga (PR)

 


Pessoalmente acredito que os ausentes são piores que a posição de votar contra ou a favor. São omissos ao dever.

 

Linkin Park : Numb , In the End , Somewhere I Belong

Numb

I’m tired of being what you want me to be
Feeling so faithless lost under the surface
Don’t know what you’re expecting of me
Put under the pressure of walking in your shoes
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
Every step that I take is another mistake to you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)

[Chorus]
I’ve become so numb I can’t feel you there
Become so tired so much more aware
I’m becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

Can’t you see that you’re smothering me
Holding too tightly afraid to lose control
Cause everything that you thought I would be
Has fallen apart right in front of you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
Every step that I take is another mistake to you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
And every second I waste is more than I can take

[Chorus]
I’ve become so numb I can’t feel you there
Become so tired so much more aware
I’m becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

And I know
I may end up failing too
But I know
You were just like me with someone disappointed in you

[Chorus]
I’ve become so numb I can’t feel you there
Become so tired so much more aware
I’m becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

[Chorus]
I’ve become so numb I can’t feel you there
I’m tired of being what you want me to be
I’ve become so numb I can’t feel you there
I’m tired of being what you want me to be

Linkin Park – In The End

(It starts with)
One thing / I don’t know why
It doesn’t even matter how hard you try
Keep that in mind / I designed this rhyme
To explain in due time
All I know
time is a valuable thing
Watch it fly by as the pendulum swings
Watch it count down to the end of the day
The clock ticks life away
It’s so unreal
Didn’t look out below
Watch the time go right out the window
Trying to hold on / but didn’t even know
Wasted it all just to
Watch you go
I kept everything inside and even though I tried / it all fell apart
What it meant to me / will eventually / be a memory / of a time when I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn’t even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn’t even matter
One thing / I don’t know why
It doesn’t even matter how hard you try
Keep that in mind / I designed this rhyme
To remind myself how
I tried so hard
In spite of the way you were mocking me
Acting like I was part of your property
Remembering all the times you fought with me
I’m surprised it got so (far)
Things aren’t the way they were before
You wouldn’t even recognize me anymore
Not that you knew me back then
But it all comes back to me
In the end
You kept everything inside and even though I tried / it all fell apart
What it meant to me / will eventually / be a memory / of a time when I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn’t even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn’t even matter
I’ve put my trust in you
Pushed as far as I can go
For all this
There’s only one thing you should know
I’ve put my trust in you
Pushed as far as I can go
For all this
There’s only one thing you should know
I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn’t even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn’t even matter

"Somewhere I Belong"

(When this began)
I had nothing to say
And I get lost in the nothingness inside of me
(I was confused)
And I let it all out to find
That I’m not the only person with these things in mind
(Inside of me)
But all the vacancy the words revealed
Is the only real thing that I’ve got left to feel
(Nothing to lose)
Just stuck/ hollow and alone
And the fault is my own, and the fault is my own

[Chorus]
I wanna heal, I wanna feel what I thought was never real
I wanna let go of the pain I’ve held so long
(Erase all the pain till it’s gone)
I wanna heal, I wanna feel like I’m close to something real
I wanna find something I’ve wanted all along
Somewhere I belong

And I’ve got nothing to say
I can’t believe I didn’t fall right down on my face
(I was confused)
Looking everywhere only to find
That it’s not the way I had imagined it all in my mind
(So what am I)
What do I have but negativity
’Cause I can’t justify the way, everyone is looking at me
(Nothing to lose)
Nothing to gain/ hollow and alone
And the fault is my own, and the fault is my own

[Repeat Chorus]

I will never know myself until I do this on my own
And I will never feel anything else, until my wounds are healed
I will never be anything till I break away from me
I will break away, I’ll find myself today

[Repeat Chorus]

I wanna heal, I wanna feel like I’m somewhere I belong
I wanna heal, I wanna feel like I’m somewhere I belong
Somewhere I belong


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In The End : Album Ao Vivo
Numb : Album Ao Vivo
Somewhere I Belong : Album Ao Vivo

sola constans in vita res mutatio est