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TSE abre o código-fonte da urna eletrônica para inspeção pública no dia 04/10/2023.

A solenidade inaugura o Ciclo de Transparência – Eleições 2024.

Processo acontece um ano e dois dias antes das eleições municipais de 2024, que serão realizadas em 6 de outubro.

O código será aberto faltando 1 ano e 2 dias para as eleições municipais e ficará disponível, em tempo integral, em uma sala de vidro no subsolo do TSE até a fase de lacração dos sistemas, nas vésperas do pleito. Ao longo desse período, instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil poderão acompanhar e analisar o código-fonte, mediante agendamento prévio.

O que pode ser analisado?
Todos os sistemas da urna eletrônica ficam disponíveis para avaliação da sociedade, incluindo:

  • Sistema operacional;
  • Bibliotecas;
  • Programas de criptografia e respectivos compiladores;
  • Sistemas utilizados na geração de mídias;
  • Sistemas usados na transmissão, no recebimento e no gerenciamento dos arquivos de totalização.

Antes das eleições de 2022, nove entidades foram ao TSE para examinar a programação das urnas eletrônicas, entre novembro de 2021 e agosto de 2022.

A abertura dos códigos-fonte dos softwares da urna eletrônica é um procedimento realizado pela Justiça Eleitoral, pelo menos um ano antes de cada eleição.

Eventuais inconformidades encontradas pelas entidades fiscalizadoras devem ser apresentadas ao TSE, que é responsável por corrigi-las e demonstrar os ajustes realizados.

Second Reality – Future Crew – 30 years

Assembly 1993 

Second Reality – Wiki

Future Crew – Second Reality Demo

Making of 

 

Uma homenagem para um demo que me deixou sem palavras especialmente utilizando minha velha Gravis Ultrasound Max.

Links 

 

Unreal II – AudioSurf

 

Unreal II – (Schism Tracker on Mac OS X)

Unreal II – FastTracker II

Credits Theme – Skaven

 

BrasDex – Tchau Tchau PIX! Dinheiro indo embora de celulares por causa de vírus

Os dispositivos são contaminados com o vírus por meio de golpes de phishing, que consistem na infecção do aparelho quando o usuário clica em links maliciosos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou redes sociais. Ao clicar no link – que pode conter falsas ofertas, premiações ou promoções – o usuário, na realidade, aceita o download do vírus.

Como evitar o BrasDex?

O BrasDex pode resultar em graves problemas de privacidade e perdas financeiras significativas.
Para evitar que o malware não entre no seu celular, recomenda-se:

  • Evitar clicar em links desconhecidos;
  • Não instalar apps fora das lojas oficiais;
  • Ativar um segundo fator de autenticação via biometria ou app terceiros em todas as suas contas;
  • Não aceitar o consentimento de tudo ou dar acesso irrestrito ao celular;
  • Deixar o celular somente com aplicativos que estão em uso;

E esse golpe que hackers estão fazendo na transferência por pix no app da @nubank ?

Digitalizar documentos pelo google drive

 

É possível digitalizar documentos , gerando um único PDF com todas as imagens/documentos.

Para digitalizar um documento pelo Google Drive : 

  1. Abra o aplicativo do Google Drive no Android
  2. Na parte inferior à direita da tela, toque em “+” (Adicionar)
  3. Após isso, toque em “Digitalizar”
  4. Fotografe o documento que você quer digitalizar
  5. Para ajustar a área de digitalização, toque em “Cortar”
  6. Para adicionar novamente outro documento clique no inferior esquerdo “(+)”
  7. Repita os passos 4 a 6 até que tenha todos os documentos desejados
  8. Para finalizar e salvar o documento Clique em Salvar

O Google Drive : Digitalizar possue um Widget , assim pode-se adicionar na tela inicial do seu aparelho Android facilitando o processo.

 

A importância da ficção científica

Desde 1972 que ninguém mais visita a Lua. Pouco importa que cada bolso guarde um smartphone mais potente do que toda a Nasa da década de 70.

O Futuro perdeu-se de vista. No horizonte próximo o cenário parece catastrófico. Cheio de hackers, tecnologias daninhas, inteligências malignas, desastres ecológicos e holocaustos em geral. O gênero cyberpunk, alimentado pelo pessimismo pós-moderno de Jean Baudrillard e de seus comparsas e materializado em distopias como O Exterminador do Futuro e os livros de Philip K. Dick (“Blade Runner”, “Minority Report”, “Total Recall”) parece ter vencido toda e qualquer utopia. Estaríamos mesmo destinados a um presente contínuo em que nada é criado, apenas transformado para pior? Será que os otimistas foram todos devorados por zumbis, vampiros e alienígenas sanguinários?

A ficção científica parece viver uma nostalgia depressiva. Fala-se em lendas góticas, histórias medievais, sociedades secretas e bruxarias diversas. A trilogia “Matrix”, grande sucesso recente do gênero, fez referências rasas a praticamente todas as religiões, correntes de autoajuda e versões simplificadas da Caverna de Platão. Em outros círculos, pouco se cita além de um “Grande Irmão” –inventado em 1948– e de um “Admirável Mundo Novo” –de 1932.

Essa crise não passaria de um lamento intelectual se o gênero não fosse tão importante. Boas obras desse tipo de fantasia costumam gerar visões icônicas, inspiradoras, materializando personagens, produtos e cenários muito além do que pode supor nossa vã Engenharia.

Ao contextualizar uma história em um ambiente de inovação tecnológica, seus autores precisam imaginar a integração das novas ideias ao cotidiano. Esse é o componente que muitos cientistas e empreendedores se esquecem de levar em conta quando implementam suas ideias. É só pensar na influência de Google, iPhone e Facebook na vida pessoal para compreender o tamanho da encrenca.

Quando popular, a ficção científica cria modelos de compreensão universal. Seria muito difícil explicar um “campo de força” sem ela. Além disso, suas histórias antecipam questões éticas. Os contos de Isaac Asimov levaram os debates metafísicos para mundos a princípio distantes deles, como a Robótica e a Inteligência Artificial. Seus colegas discutiram extensivamente os problemas de clonagem antes de qualquer filósofo ouvir falar do termo.

Os inventores do submarino e do helicóptero confessam a importância da obra de Júlio Verne em seus protótipos. Os livros de H.G. Wells tem influência direta na invenção do foguete, no alerta quanto ao risco de bombas atômicas e no uso pacífico da energia nuclear. Em tempos mais recentes, poucas obras foram tão marcantes quanto a série de TV “Jornada nas Estrelas”.

Muitos a associam a convenções de nerds com orelhas pontudas, falando em Klingon. Sua influência, no entanto, vai muito além de um simples fetiche. Inspiradas em westerns e nas “Viagens de Gulliver”, as expedições da Enterprise já teriam sido importantes por mostrarem o primeiro elenco multirracial e o primeiro beijo entre pessoas de diferentes etnias na telinha.

Mas ela fez muito mais do que isso: mostrou monitores de computador em quartos e salas de reunião, fones de ouvido sem fio, telas planas de grandes dimensões e alta definição, videofone, interfaces sensíveis ao toque e sensores de biometria diversos, capazes de reconhecer vozes e identificar palmas da mão e retinas.

Sua popularidade foi tamanha que fez o inventor do Altair 8800, o primeiro microcomputador, dar a sua máquina o nome de uma das galáxias citadas na série.

O primeiro telefone celular foi claramente inspirado no comunicador portátil usado pelo Capitão Kirk e Sr. Spock. Para Martin Cooper, diretor de pesquisa da Motorola na época, o seriado não mostrava uma fantasia, mas um objetivo. Tanto que apelidou um de seus modelos mais famosos de StarTAC.

O comunicador, como boa parte dos smartphones de hoje, também servia para localizar seu portador. Mas o GPS só seria possível graças a uma invenção de outro autor de ficção científica: Arthur C. Clarke, que o descreveu em um artigo de 1945 como sugestão para facilitar a navegação e a transmissão de sinais de TV. Desnecessário dizer que sua invenção levou duas décadas para ser levada a sério. Um conto de Arthur C. Clarke, “Disque F para Frankenstein”, fascinou o jovem Tim Berners-Lee, e o inspirou a pensar em uma grande rede mundial de computadores.

Está na hora de reativar a ficção científica. De pensar em um futuro melhor, mais limpo e otimista, que não deixa de se preocupar com o “Show de Truman” mas que também imagina o teletransporte.

É certo que uma ficção melhor não salvará o mundo, mas pode inspirar a invenção de novos produtos que melhorem a qualidade de vida. E mostrar para neurocientistas, psicólogos e pesquisadores hoje a serviço de corporações, bancos de investimentos e agências de publicidade, que há objetivos mais nobres do que a dominação do mercado.

Inspiração não falta: Júlio Verne defendia que o que pode ser imaginado pode ser inventado. Arthur C. Clarke dizia que tecnologias avançadas são parecidas com mágica. E o narrador de “Jornada nas Estrelas” elogiava os que tinham a coragem de ir aonde ninguém jamais esteve.

 

Fonte : Folha.com

Memórias flash ganham autocicatrização e vida quase eterna

Calor e vida

Cartões de memória, pendrives e discos de estado sólido são muito práticos e rápidos, mas têm seus inconvenientes.

O principal deles é uma vida útil apenas razoável – cerca de 10.000 ciclos de leitura e escrita.

Mas isto está prestes a mudar.

Pesquisadores da empresa Macronix, de Taiwan, descobriram que basta submeter as memórias flash a um pulso de calor muito rápido para que sua vida útil dê um salto.

Rumo à eternidade

Aquecendo rapidamente as memórias a 800ºC, Hang-Ting Lue e seus colegas elevaram a durabilidade das memórias flash para 100 milhões de ciclos de leitura e escrita, quatro ordens de grandeza a mais.

E essa marca nem mesmo representa o limite final.

"Nós não sabemos o que poderá eventualmente fazer o dispositivo falhar, uma vez que nós ainda não detectamos qualquer sinal de fim da vida útil," disse Lue durante a apresentação da descoberta na reunião anual do IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos, na sigla em inglês).

Os testes para elevar a marca para 1 bilhão de ciclos levarão alguns meses para serem concluídos, segundo o pesquisador.

Memórias de mudança de fase

O calor já foi usado antes para reviver memórias flash danificadas, mas deixá-las por horas no forno a 250ºC está longe de ser uma solução prática.

Os pesquisadores taiwaneses fizeram diferente: eles modificaram ligeiramente as células das memórias flash para que elas se pareçam um pouco mais com as memórias PCM, ou memórias de mudança de fase, uma tecnologia vista como uma substituta mais eficiente das memórias flash.

A própria Macronix já desenvolveu um protótipo de memória PCM 500 vezes mais rápida do que as memória flash.

Memórias com autocicatrização

A estrutura modificada gera pulsos de calor de até 800ºC, com duração de alguns milissegundos, diretamente nas células de memória.

Os pulsos de calor recompõem o sistema de isolamento que permite a manutenção dos dados gravados em cada bit.

É a perda desse isolamento que faz com que as memórias deixem de funcionar depois de algumas dezenas de milhares de ciclos de gravação e leitura.

Com esse mecanismo de autocicatrização, os engenheiros ainda não sabem precisar qual será o tempo de vida esperado das células de memória – só adiantam que será muito longo.

Fonte : Inovação Tecnológica