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DREX – Real Digital

  • O Drex é a moeda digital oficial do Brasil, criada e regulamentada pelo Banco Central do Brasil; 

  • A moeda começa a valer em 2024, mas está em fase de testes desde setembro de 2023; 

  • É esperado que o Drex facilite as transações financeiras feitas pelos brasileiros. 

  • Página do DREX no BCB

O que é Drex?

O Drex é uma moeda digital brasileira, que funcionará como uma representação virtual da nossa moeda, o Real. Antes de ser nomeada dessa maneira, o Drex foi chamado de Real Digital.

Por ser virtual, o Drex ficará guardado em uma plataforma digital e poderá ser acessado nas carteiras digitais que são disponibilizadas pelos bancos e instituições financeiras, uma alternativa ao dinheiro em papel ou em moeda, que é físico e pode ser guardado na carteira e levado de um lugar para outro.

Emitida e regulada por um banco central, a CBDC (Central Bank Digital Currency) – como é conhecida ao redor do mundo – é uma versão virtual da moeda oficial de um país, que no caso do Brasil é o real. Ambas as versões servem para fazer compras, estipular o preço de algo, guardar, entre outras funções.

Hoje, o Banco Central brasileiro só emite dinheiro em notas e moedas em espécie. Com a criação do Drex, a instituição passa a emitir dinheiro também em formato virtual, colocando em circulação moedas que nunca foram impressas, além de mudar a forma como as pessoas lidam com dinheiro.

Atualmente, já são 130 países que estudam o lançamento de moedas digitais oficiais junto aos seus bancos centrais, com 21 deles em fase de projetos pilotos, como China, Inglaterra e Japão.

Para que o Drex vai servir?

O Drex funcionará assim como o Real e, por isso, será usado para fazer pagamentos de compras e serviços, para estipular preços e valores e para fazer reservas financeiras.

A ideia é trazer mais praticidade, rapidez e segurança para transações financeiras, diminuindo problemas que acontecem em processos de compra e venda – como golpes e roubos.

Um dos exemplos dados pelo Banco Central é na transação de compra e venda de um veículo, como um carro. Se antes o vendedor tinha que se preocupar na hora de passar a propriedade do veículo para o comprador sem receber o dinheiro, ou o comprador precisava se preocupar se realmente iria receber o carro depois de fazer o pagamento, com o Drex isso não vai mais existir.

A moeda digital permitirá que transações sejam programadas para acontecer simultaneamente. Então, em um caso de compra e venda de carro, o dinheiro só será liberado para o vendedor depois que o comprador tiver a propriedade do carro. Caso isso não aconteça, o dinheiro volta para o comprador e o carro para o vendedor automaticamente.

 

95% dos NFTs não têm mais valor, diz pesquisa.

Entre 2021 e 2022, os NFTs viraram moda quando o assunto era investimento. Os “Non-fungible Tokens” ou “Tokens não fungíveis” chegaram a movimentar U$ 2,8 bilhões semanalmente em agosto de 2021. Mas agora somente 5% deles ainda têm algum valor. Essa foi a grande conclusão do estudo da DappGambl, empresa especializada em criptomoedas e outros negócios digitais.

Chamado de “NFTs mortos: o cenário em evolução do mercado de NFTs”, o relatório fez a análise de 73.257 coleções de NFTs. As descobertas dos especialistas foram que 69.795 deles têm valor de mercado de zero ether, a criptomoeda nativa da rede Ethereum.

Menos de 1% dos NFTs valem mais de U$ 6.000, muito abaixo dos milhões de dólares que foram comercializados no passado. No auge, cada coleção valia pelos menos U$ 369 mil. Mais do que isso, o valor total movimentado no mercado dos tokens caiu drasticamente. Em julho de 2023, a negociação semanal atingiu U$ 80 milhões – o que representa 3% do pico do volume de movimentações, em agosto de 2021.

Um exemplo emblemático da desvalorização aconteceu com o cantor Justin Bieber. Em 2022, ele adquiriu um NFT da coleção Bored Ape Yacht Club, considerada uma das mais famosas e a atual segunda mais valiosa do mundo. Quando comprou a obra, ele desembolsou U$ 1,3 milhão, o equivalente a R$ 6,31 milhões.

Mas, com o passar do tempo, o NFT desvalorizou e hoje alcança os U$ 58 mil, conforme divulgado em julho, valor equivalente a R$ 280 mil. Isso significa uma perda de 94% ou mais de U$ 1,2 milhão de prejuízo para Bieber.