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Ovelhas suíças já podem avisar sobre ataque de lobos via SMS

O biólogo suíço Jean-Marc Landry está promovendo a inclusão digital de ovelhas.

Involuntariamente, os quadrúpedes sob os testes de Landry estão enviando mensagens de texto com o uso de um colar que detecta o aumento de sua frequência cardíaca –o que ocorre quando da presença de um lobo, por exemplo.

O SMS seria enviado para seus donos.

Além do envio de mensagens de texto por celular, são cogitados os métodos de alerta sonoro e de spray químico para repelir os lobos.

Denis Balibouse/Reuters

Ovelhas e cães pastores em Les Diablerets (Suíça), onde dispositivo faz caprinos enviarem SMS automático

Ovelhas e cães pastores em Les Diablerets (Suíça), onde dispositivo faz caprinos enviarem SMS automático

O intuito é frear os crescentes ataques dos caninos que vão da Itália até os Alpes suíços em busca das vulneráveis presas, em especial as que pertencem a criadores que não têm renda suficiente para comprar cães pastores, segundo a BBC.

Os testes com protótipos estão sendo realizados nas proximidades de Les Diablerets, na cadeia de montanhas bernesa, e incluem monitores cardíacos similares aos utilizados por corredores e ciclistas.

Quando submetidos a estresse, os caprinos praticamente triplicam seu batimento cardíaco que, em nível normal, fica entre 60 e 80 batimentos por minuto.

Landry, que faz parte do grupo suíço de estudo de carnívoros chamado Kora, disse à rede britânica que os primeiros dispositivos serão produzidos entre setembro e dezembro.

Fonte : Folha

Balão panorâmico levará turistas à fronteira do espaço

Balão espacial promete turismo na fronteira do espaço

Você não sentirá a ausência de gravidade, mas a paisagem não ficará nada a dever à que se tem do espaço. [Imagem: Inbloon]

Balão espacial

Esqueça os foguetes, com seu barulho, fumaça e uma aceleração que os torna proibitivos para muitos candidatos a turista espacial.

Você logo poderá ir às bordas do espaço suavemente, sem o mínimo tranco ou solavanco, a bordo de um balão espacial.

Balões são usados há décadas para pesquisas nas camadas mais altas da atmosfera terrestre.

Mais recentemente, eles se tornaram uma alternativa para aficionados e estudantes fazerem suas próprias imagens do espaço.

O espanhol José Mariano López-Urdiales, contudo, acredita que dá para mandar para o espaço bem mais do que galinhas de plástico.

Ele fundou uma empresa, a Zero2Infinity, para encontrar investidores e levantar fundos para colocar sua ideia em prática.

Balão espacial promete turismo na fronteira do espaço

O mirante espacial subirá içado por um balão, e descerá de paraquedas. [Imagem: Inbloon]

Subir e descer

Os testes já começaram no final de Maio, quando foi lançado um protótipo em escala reduzida do balão espacial – ainda não tripulado.

Enquanto os balões meteorológicos sobem facilmente, eles explodem quando superam a altitude onde a pressão interna do seu gás supera muito a pressão externa da atmosfera rarefeita, fazendo seu tecido rasgar-se.

Mas, para que a ideia de López-Urdiales decole de vez, ele precisa controlar a altitude e trazer seus turistas espaciais com segurança de volta ao solo.

Eles retornarão, mas a cápsula soltará o balão e descerá de para-quedas.

Uma ideia que, a rigor, não é nova, já que vários balonistas já se aventuraram até a fronteira do espaço exterior.

A diferença é que López-Urdiales quer fazer isto de forma sistemática, levando pessoas em um verdadeiro mirante voador como se faz com os passeios de balão nos fins de semana.

Balão espacial promete turismo na fronteira do espaço

A primeira cápsula será capaz de levar dois pilotos e dois passageiros a uma altitude de 34 km. [Imagem: Inbloon]

Vista espacial

Deve valer a pena.

É famosa a história do piloto norte-americano Joe Kittinger, que alcançou 29 km de altitude em uma cápsula içada por um balão, em 1957.

Quando seu comandante ordenou que ele controlasse o balão para iniciar a descida, ele respondeu: “Venham me buscar.”

O projeto inicial da Zero2Infinity é construir uma cápsula capaz de levar dois pilotos e dois passageiros a uma altitude de 34 km.

Isso é baixo demais para experimentar a microgravidade – considera-se que o “espaço” comece aos 100 km de altitude – mas alto o suficiente para ter uma “vista quase espacial” da Terra.

A rigor, os passageiros experimentarão um gostinho de “ausência de gravidade” quando o balão se soltar e começar a cair, e um tranco quando o paraquedas se abrir.

Fonte : Inovação Tecnológica