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TSE abre o código-fonte da urna eletrônica para inspeção pública no dia 04/10/2023.

A solenidade inaugura o Ciclo de Transparência – Eleições 2024.

Processo acontece um ano e dois dias antes das eleições municipais de 2024, que serão realizadas em 6 de outubro.

O código será aberto faltando 1 ano e 2 dias para as eleições municipais e ficará disponível, em tempo integral, em uma sala de vidro no subsolo do TSE até a fase de lacração dos sistemas, nas vésperas do pleito. Ao longo desse período, instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil poderão acompanhar e analisar o código-fonte, mediante agendamento prévio.

O que pode ser analisado?
Todos os sistemas da urna eletrônica ficam disponíveis para avaliação da sociedade, incluindo:

  • Sistema operacional;
  • Bibliotecas;
  • Programas de criptografia e respectivos compiladores;
  • Sistemas utilizados na geração de mídias;
  • Sistemas usados na transmissão, no recebimento e no gerenciamento dos arquivos de totalização.

Antes das eleições de 2022, nove entidades foram ao TSE para examinar a programação das urnas eletrônicas, entre novembro de 2021 e agosto de 2022.

A abertura dos códigos-fonte dos softwares da urna eletrônica é um procedimento realizado pela Justiça Eleitoral, pelo menos um ano antes de cada eleição.

Eventuais inconformidades encontradas pelas entidades fiscalizadoras devem ser apresentadas ao TSE, que é responsável por corrigi-las e demonstrar os ajustes realizados.

Limites Planetários – 6 dos 9 já foram ultrapassados.

Os limites planetários definem até onde o desenvolvimento humano pode chegar sem afetar de forma irreversível a capacidade regenerativa da Terra. Entender quais são esses limites, qual a situação atual destes e como eles afetam a vida na Terra é importante para a elaboração de políticas públicas e mudanças de hábitos.

Todos sabemos a importância do meio ambiente para a sobrevivência do ser humano e, por isso, cada vez mais, há a preocupação em preservá-lo. No entanto, desde a revolução industrial, temos vivido épocas de grandes impactos ambientais decorrentes da atividade humana, com o desmatamento, a poluição e o aquecimento global.

Pensando em tais questões, em 2009, sob liderança do sueco Johan Rockström, um grupo de cientistas integrantes do Stockholm Resilience Centre (SRC) identificou nove dos chamados “limites planetários” (“planetary boundaries” em inglês) – eles são, como o nome já diz, limites ambientais seguros dentro dos quais a humanidade pode se desenvolver sem que as mudanças ambientais sejam irreversíveis.

Os Limites : 

  • Perda da biodiversidade e extinções
  • Mudanças climáticas
  • Ciclos biogeoquímicos (ciclo do nitrogênio e ciclo do fósforo)
  • Abusos no uso da terra
  • Acidificação dos oceanos
  • Mudanças no uso da água doce
  • Degradação da camada de ozônio estratosférica
  • Carregamento de aerossóis para a atmosfera
  • Poluição química

Inter-relacionamento entre esses limites

Tratar de limites planetários e tentar minimizar os impactos da ação humana sobre eles ao longo da história do planeta é desafiador, principalmente quando uma das fronteiras é extrapolada. Isto se deve ao fato de que, como já sabemos, tudo é inter-relacionado no ecossistema terrestre. Impactos significativos em uma fronteira podem, por consequência, causar danos a uma outra.

Por exemplo: a degradação da camada de ozônio permite que radiações ultravioletas atinjam a superfície da Terra; já o carregamento de aerossóis para a atmosfera faz com que estas partículas atuem absorvendo ou espalhando a radiação solar, ambos ocasionando em mudanças climáticas.

Por sua vez, mudanças climáticas podem, por exemplo, influenciar nos tipos de uso da terra, criando condições físicas para a agricultura em lugares que antes eram frios demais para a prática. Já as mudanças no uso do solo, como o desmatamento, podem causar secas em outras regiões, o que influencia no uso da água.

Outra consequência das mudanças no uso da terra através da agricultura é uma utilização mais ampla de fertilizantes e agrotóxicos, que podem afetar os ciclos biogeoquímicos do fósforo e nitrogênio e, ao atingir os cursos d’água, ocasionam a eutrofização e a consequente perda de biodiversidade naquele ambiente.

2023

Fontes / Links : 

K2-18b – Uma tentadora possibilidade de vida extraterrestre.

O Telescópio Espacial James Webb da NASA pode ter descoberto evidências provisórias de um sinal de vida em um planeta distante.

Pode ter detectado uma molécula chamada sulfeto de dimetila (DMS). Na Terra, pelo menos, isso só é produzido pela vida.

Os investigadores sublinham que a deteção no planeta a 120 anos-luz de distância “não é robusta” e são necessários mais dados para confirmar a sua presença.

Os pesquisadores também detectaram metano e CO2 na atmosfera do planeta.

A detecção destes gases pode significar que o planeta, denominado K2-18b, tem um oceano de água.

O professor Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge, que liderou a pesquisa e disse que toda a sua equipe ficou “chocada” quando viu os resultados.

Na Terra, o DMS é produzido apenas pela vida. A maior parte dele na atmosfera terrestre é emitido pelo fitoplâncton em ambientes marinhos”.

As próximas observações do Webb deverão ser capazes de confirmar se o DMS está realmente presente na atmosfera de K2-18 b em níveis significativos”, explicou Madhusudhan.

Resultados mais definitivos são esperados em cerca de um ano.

Links : 

  • Nasa – Webb Discovers Methane, Carbon Dioxide in Atmosphere of K2-18 b

 

Quantum Yin-Yang fotografado diretamente.

Fotografia do entrelaçamento quântico

Físicos canadenses e italianos desenvolveram uma técnica que permite visualizar diretamente, e em tempo real, a função de onda de dois fótons entrelaçados.

Fótons são as partículas elementares que constituem a luz, e o entrelaçamento é o fenômeno bizarro que Einstein detestava, chamando-o de ação fantasmagórica à distância, mas que hoje está na base do funcionamento não apenas dos computadores quânticos, mas de inúmeras outras tecnologias quânticas, de sensores a simuladores.

Quando dois fótons estão entrelaçados, tudo o que acontece a um afeta imediatamente o outro, não importando a distância que os separe, o que permite fazer cálculos mais rapidamente do que usando um computador clássico – os físicos chamam isso de interação não-local. O entrelaçamento também é usado como base para o teletransporte quântico, um processo que permite que a informação seja movida de um qubit para outro sem precisar mover a própria partícula que contém essa informação.

Em 2018, uma equipe finlandesa conseguiu tornar o entrelaçamento quântico visível, mas usando objetos maciços, visíveis a olho nu. Esta demonstração feita agora é muito mais fundamental, indo diretamente ao cerne da mecânica quântica, visualizando a função de onda dos fótons.

Tomografia quântica

Lembre-se que, na física quântica, os componentes fundamentais da nossa realidade podem ser entendidos como partículas ou como ondas. Neste último caso, não temos uma “bolinha de gude” microscópica, mas uma função de onda, uma função matemática que descreve o comportamento dessa partícula. Por estranho que possa parecer, a função de onda é um fenômeno real, uma espécie de matemática que virou realidade.

Mais precisamente, a função de onda permite prever os resultados prováveis de várias medições de uma “partícula”, por exemplo sua posição, velocidade etc. Esta capacidade preditiva é inestimável nas diversas tecnologias quânticas, onde conhecer um estado quântico que é gerado ou inserido em um computador quântico permitirá testar o próprio computador. Além disso, os estados quânticos utilizados na computação quântica são extremamente complexos, envolvendo muitas entidades que podem apresentar fortes correlações não-locais (entrelaçamento).

Hoje, conhecer a função de onda de um sistema exige uma técnica chamada tomografia quântica, que exige uma série de medições e um tal aumento de complexidade que uma única caracterização completa pode levar horas ou mesmo dias. Isto, claro, eleva muito a incerteza do resultado, que pode ser afetado por ruídos e pela própria complexidade (multidimensionalidade) do sistema que está sendo medido.

Holografia digital

Na óptica clássica, contudo, existe outra maneira de reconstruir um objeto 3D, por meio da holografia digital. Essa técnica se baseia no registro de uma única imagem, chamada interferograma, obtida pela interferência da luz espalhada pelo objeto com uma luz de referência.

Danilo Zia e colegas das universidade de Ottawa e Sapienza de Roma estenderam esse conceito para o caso não de um feixe de luz, mas de apenas dois fótons. Assim, a imagem gerada pela holografia digital mostra não apenas a função de onda dos dois fótons, como documenta o próprio fenômeno do entrelaçamento quântico entre ambos.

A reconstrução do estado bifóton requer sobrepô-lo a um estado quântico conhecido e, em seguida, analisar a distribuição espacial das posições onde os dois fótons chegam simultaneamente. Fotografar a chegada simultânea de dois fótons é conhecida como imagem de coincidência. Esses fótons podem vir da fonte de referência ou de uma fonte desconhecida. A mecânica quântica estabelece que a fonte dos fótons não pode ser identificada. Isto resulta em um padrão de interferência que pode ser usado para reconstruir a função de onda desconhecida.

Este experimento foi possível graças a uma câmera avançada que registra eventos com resolução de nanossegundos para cada píxel.

“Este método é exponencialmente mais rápido que as técnicas anteriores, exigindo apenas minutos ou segundos, em vez de dias. É importante ressaltar que o tempo de detecção não é influenciado pela complexidade do sistema – uma solução para o desafio de longa data da escalabilidade na tomografia projetiva,” disse Alessio D’Errico, membro da equipe.

A velocidade e a precisão desta técnica terão impacto muito além da pesquisa acadêmica, com potencial para acelerar os avanços da tecnologia quântica, como melhorar a leitura dos qubits, a detecção de substâncias, a comunicação quântica e o desenvolvimento de novas técnicas de imageamento.

Bibliografia:

Artigo: Interferometric imaging of amplitude and phase of spatial biphoton states
Autores: Danilo Zia, Nazanin Dehghan, Alessio D’Errico, Fabio Sciarrino, Ebrahim Karimi
Revista: Nature Photonics
DOI: 10.1038/s41566-023-01272-3

Fonte : Inovação Tecnológica

 

In Space No One Can Hear You Scream – Or can they ?

O som pode ser transmitido através do vácuo

Há três anos, um experimento mudou para sempre os livros didáticos ao mostrar que o calor pode se mover pelo vácuo, atualizando um saber científico secular.

Agora, outra equipe está exigindo uma nova revisão dos livros de física ao demonstrar que o som também pode ser transmitido através do vácuo.

Zhuoran Geng e Ilari Maasilta, da Universidade de Jyvaskyla, na Finlândia, demonstraram que, nas condições adequadas, uma onda sonora pode pular – ou “tunelar” – diretamente através de um vácuo, saltando entre dois sólidos.

O efeito pode ser particularmente forte em condições mais precisas, mas ele vai aparecer, mesmo fraco, bastando que os materiais sólidos utilizados sejam piezoelétricos.

Nesses materiais, as vibrações (ondas sonoras, representadas pelos fônons) também produzem uma resposta elétrica e, como um campo elétrico pode existir no vácuo, ele pode carregar com ele as ondas sonoras, servindo como uma espécie de onda portadora.

“Ondas acústicas (fônons acústicos) são deformações ou vibrações que se propagam através de um meio material. Desta forma, elas não existem no vácuo, levando à conclusão inicial de que é impossível para o vácuo transmitir a energia de uma onda acústica entre dois meios separados. No entanto, na escala atômica, as vibrações dos núcleos [atômicos] podem se propagar por meio de suas interações elétricas através do vácuo,” explicaram os pesquisadores.

Tunelamento de fônons

Um material piezoelétrico gera um pulso elétrico quando recebe um impacto mecânico ou vice-versa. Assim, uma onda mecânica viajando através desse material leva consigo campos elétricos tão fortes que tornaram os piezoelétricos úteis em inúmeras aplicações, como acendedores de fogões, por exemplo.

O que os pesquisadores demonstraram agora é que, quando a onda mecânica (acústica) chega à borda do material, encontrando uma superfície livre, ela estende um campo elétrico evanescente e decadente (cuja energia decai no espaço percorrido) pelo espaço livre. Se esse espaço for um vácuo, o mecanismo é forte o suficiente para fazer o fônon tunelar pelo vácuo, assim como os elétrons tunelam pelos semicondutores nos transistores.

O requisito é que o tamanho do espaço de vácuo seja menor do que o comprimento de onda da onda sonora. O efeito funcionou não apenas na faixa de frequências de áudio (Hz-kHz), mas também nas frequências de ultrassom (MHz) e hipersom (GHz), bastando ir diminuindo o intervalo de vácuo à medida que as frequências aumentam.

“Na maioria dos casos, o efeito é pequeno, mas também encontramos situações em que toda a energia da onda salta no vácuo com 100% de eficiência, sem nenhuma reflexão. Desta forma, o fenômeno pode encontrar aplicações em componentes microeletromecânicos (MEMS) e no controle de calor,” disse o professor Maasilta.

Bibliografia:

Artigo: Complete tunneling of acoustic waves between piezoelectric crystals
Autores: Zhuoran Geng, Ilari J. Maasilta
Revista: Communications Physics – Vol.: 6, Article number: 178
DOI: 10.1038/s42005-023-01293-y

Fonte : Inovação Tecnológica

 

David Rumsey Map Collection

The David Rumsey Map Collection was founded in 1985 and went online in 1999 at davidrumsey.com. The collection includes over 200,000 rare 16th through 21st century maps of the entire World and parts of the Universe. 115,000 maps and related items are available online and 60,000 of those have been georeferenced. Rumsey has been donating the physical map collection and the digital database made from it to the David Rumsey Map Center at Stanford Libraries since 2008. The map center opened in 2016.The online map collection is a searchable database that allows you to make your own journeys into spatial representations of the past. Here you can see the history of cartography through primary sources from the present to centuries past. In 2022 Rumsey gave the entire digital collection to the Internet Archive to preserve and make available in the Archive’s online library.

 

 

7 TIPOS DE PLÁSTICOS

POR QUE EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE PLÁSTICOS?

Em 1988, a Sociedade da Indústria de Plásticos introduziu o sistema de Código de Identificação de Resinas (RIC), que dividia as resinas plásticas em 7 categorias diferentes.

O objetivo era fornecer um sistema nacional consistente para facilitar a reciclagem de plásticos pós-consumo. Desde então, após sofrer algumas variações, o RIC foi reconhecido como a classificação de plástico padrão mundial.

1 – PET

Os plásticos que pertencem ao grupo número um são feitos de Tereftalato de Polietileno ou PET. Ele ocupa o primeiro lugar devido à sua ampla utilidade. É usado principalmente para embalagens de alimentos e bebidas devido à sua forte capacidade de impedir que o oxigênio entre em contato com o produto.

Geralmente, é obtido por meio da maioria dos programas de reciclagem de rua e tem um histórico extremamente positivo. Na verdade, as garrafas de PET são o plástico mais reciclado do mundo.

O PET é muito utilizado em embalagens de bebidas como, águas, refrigerantes e sucos.

2 – PEAD

Nome técnico – Polietileno de Alta Densidade é uma resina incrivelmente resistente usada para sacolas de supermercado, frascos de leite, lixeiras, gaiolas agrícolas, mas também brinquedos de playground, tampas, frascos de shampoo, entre outros. Por ser feito com longas cadeias de polímero não ramificadas, é muito mais forte e mais espesso que o PET. Além disso, é relativamente duro e resistente a impactos e pode ser submetido a temperaturas de até 120 °C sem ser afetado. Quanto ao descarte, o PEAD é aceito na maioria dos centros de reciclagem do mundo, por ser um dos polímeros plásticos mais fáceis de reciclar.

3 – PVC

O Policloreto de Vinila é o terceiro polímero plástico sintético mais produzido no mundo. Ele vem em duas formas básicas: rígido e flexível. Em sua forma rígida, o PVC é amplamente utilizado na indústria da construção civil para produzir perfis e tubos(potável e esgoto). Quando misturado com outras substâncias, pode ser feito mais macio e mais flexível e aplicado ao encanamento, fiação, isolamento e cabos elétricos.

Graças às suas propriedades versáteis, como leveza, durabilidade e facilidade de processamento, o PVC agora está substituindo materiais de construção tradicionais como madeira, metal, concreto, borracha, cerâmica, etc. Em várias aplicações.

Apesar das inúmeras vantagens e dos esforços da indústria do plástico para aumentar sua reutilização, o PVC ainda é dificilmente reciclável.

4 – PEBD

Ao contrário do PEAD, o PEBD (Polietileno de Baixa Densidade) é caracterizado por moléculas de baixa densidade, conferindo a essa resina um design mais fino e flexível. Possui a estrutura mais simples de todos os plásticos, tornando sua produção fácil e barata. Usado em sacos plásticos, anéis de embalagem, frascos dispensadores e, principalmente, para embalagens plásticas flexíveis.

O PEBD é utilizado para fabricação das famosas sacolas plásticas

5 – PP

O polipropileno é o segundo plástico commodities mais produzido e seu mercado deve crescer ainda mais nos próximos anos. Duro e robusto, resiste a altas temperaturas e é encontrado em utilidades domésticas, peças automotivas, coletes térmicos, potes de laticínios e até fraldas descartáveis.

Curiosidade: por ser MUITO resistente à fadiga, o PP costuma ser usado para dobradiças vivas (o pedaço fino de plástico que permite que uma parte de um produto dobre de 1 a 180 graus).

6 – PS

O poliestireno é o sexto tipo de plástico da lista e pode ser sólido ou espumado. É uma resina muito barata por peso unitário e fácil de criar, por isso pode ser encontrada em todos os lugares: de copos para bebidas, isolamento, materiais de embalagem, até caixas de ovos e louças descartáveis. Talvez mais conhecido por seu nome comercial, isopor é altamente inflamável e perigoso, pois pode lixiviar produtos químicos nocivos, especialmente quando aquecido.

Em termos ambientais, está entre os tipos de plástico mais complexos: primeiro, é considerado não biodegradável. Em segundo lugar, a espuma de poliestireno é leve e voa com o vento e flutua na água, devido à sua baixa gravidade específica. Os animais não o reconhecem como artificial e podem confundi-lo com alimentos que causam graves efeitos na saúde das aves ou animais marinhos que o possam engolir.


7 – OUTRO PLÁSTICO

Se o plástico não puder ser identificado nos seis tipos acima mencionados, ele será incluído no grupo número 7. Os plásticos mais conhecidos desse grupo são os policarbonatos (PC) usados ​​para construir produtos fortes e resistentes. Os policarbonatos são comumente usados ​​para proteção dos olhos, na criação de lentes para óculos de sol, esportes e óculos de segurança. Mas também podem ser encontrados em celulares e nos praticamente extintos compact-discs (CD).

Nos últimos anos, o uso dessas resinas tem sido polêmico: a base dessa polêmica é sua lixiviação que, ocorrendo em altas temperaturas, libera o bisfenol A, composto que está na lista de potenciais produtos químicos perigosos para o meio ambiente. Além disso, a decomposição do BPA em aterros sanitários não ocorre, o que significa que este produto químico será persistente no solo e acabará por entrar nos corpos d’água, contribuindo para a poluição aquática. Além disso, o plástico número 7 é raramente reciclado.

Já está comprovado que a presença de BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes, portanto este plástico pode trazer danos à nossa saúde. Se for, por exemplo, aquecer seu almoço no micro-ondas e utilizar um recipiente tipo 7 (termoplástico), vai fazer com que a substância tóxica seja transferida mais facilmente para o alimento. Portanto, cuidado ao escolher as embalagens plásticas de sua cozinha!