Há vida no planeta vermelho?

Há vida no planeta vermelho?
A “Fênix” pode nos mostrar que não estamos sozinhos
A navezinha de quatro rodas empacou na rocha. A milhões de quilômetros dali, no Centro de Controle Espacial, os cientistas emitiram um comando novo e o velocípede solitário continuou seu rumo de besouro sem pai nem mãe. A aventura da nave-robô era o recorde de audiência nas televisões do mundo inteiro.
Mas as telas do mundo todo só mostravam pedras, sempre pedras, numa tediosa solidão. O único ser movente naquele planeta vermelho era o próprio carrinho trôpego que custara milhões, rolando por ladeiras poeirentas. No alto, brilhavam as galáxias vazias de vida.
Era pouco, muito pouco, assistir àquela monotonia mineral, aquele deserto deprimente sob o vasto universo indiferente. Toda a população do planeta queria ver “outros seres”, todos esperavam o surgimento de animais, de vozes, de corpos, mesmo que disformes, de algo, de alguém com aqueles tremores famintos da matéria a que se dá o nome de “vida”.
“Ir tão longe para ver uma merda dessa?”, diziam alguns. Os cientistas já temiam um corte de verbas no Programa Espacial. Era preciso alguma descoberta sensacional, alguma resposta viva naquele planeta, para manter o nível de audiência. Ciência também é mercado. “Se houve água, pode ter havido vida”, falavam os cientistas, constrangidos.
Mas era pouco – eles sabiam. Desanimados, os técnicos do Centro de Controle embicaram a navezinha para uma grande faixa lisa que apareceu no chão vermelho. Como que tomado de nova esperança, o veículo ganhou mais velocidade, na grande “estrada” reta para o horizonte, sob o sol cor-de-urina. Nesse novo terreno, aparentemente liso, o “besourinho” começou a trepidar, como se navegasse agora sobre uma estrada de baixos-relevos petrificados. Estranhos desenhos e saliências se faziam sentir sob as rodas. O espectrógrafo da nave enviava mensagens incessantes, analisando os inesperados entalhes no solo, como traços cuneiformes de uma “escrita” antiquíssima.
E os sinais, os riscos, objetos desconhecidos começaram a desfilar no olho eletrônico da nave, num travelling sem fim, como se rolasse sobre o frontispício de um templo caído onde estava esculpida a epopéia de um planeta extinto.
Que eram aqueles detritos?
Seriam os ossos de um passado? Seriam segredos de vida, as delicadas curvas no chão? Seriam montanhas as massas que já avultavam no horizonte vermelho, seriam restos de pirâmides, palácios, silos gigantescos? Seria o quê, essa “ilíada” gravada ali sob o espectrógrafo, o cromatógrafo, o densitômetro, entre os braços de gafanhoto da nave, que trabalhavam febrilmente?
No Centro Espacial os técnicos se puseram a dançar e cantar com entusiasmo. Iluminados de beleza, os olhos do planeta se cravaram nas imagens que o veículo mandava para as telas. Houve um súbito salto na. audiência. Ninguém trabalhava nesses dias vermelhos, ligados na pequena aranha lenta e persistente, tão longe, tão longe…
E o encantamento aumentava. Foram surgindo rasgos no solo como relâmpagos sem luz, asas ou algo como asas, delicados ossos (mortos fossilizados?), desenhos de corpos e membros gelados no movimento, proas à mostra (navios?), metais de cores novas, que o cromatógrafo custava a transmitir: azul, esmeralda, ouro, prata, espelhos no chão que refletiam a própria nave. Os povos se encantavam diante do imenso afresco de descobertas, enquanto batalhões de antropólogos trans-espaciais retraçavam, em simulações matemáticas, os detalhes do que teria sido a saga daqueles seres do planeta vermelho. Surgiam mármores de templos, estátuas em ruínas, gestos parados no ar, fragmentos de rostos, bocas gritando, torsos, árvores de pedra vermelha.
Os cientistas tentavam retraçar em seus aparelhos, a flora e a fauna de onde sobraram aqueles detritos. Tentavam reviver emsimulaçõesvirtuais o fogo, a água que teriam existido, os animais e seus urros, os seres e seus sentimentos, como um quebra-cabeças montado ao contrário. “Ab unge leonem” – `a partir da garra, reconstruir o leão”, como se diz em heráldica. Mas ainda era pouco. Essas coisas eram mortas, não estavam ali, se movendo “live and in color”.
De novo, o tédio voltava, as televisões se desligavam diante daquele longínquo desfilar de hipóteses.
Foi então que aconteceu. A pequena aranha esbarrou numa massa escura que parecia um mecanismo. Seus dedos de lagosta apalparam as arestas e pequenas reentrâncias daquele estranho aparelho, diante do tédio brutal dos espectadores. Nada se movia. O mundo morto não era mais notícia. Até que um dos dedos da nave roçou um botão pequeno, uma grande luz inundou as telas e, num grito, o mundo inteiro se eletrizou com deslumbramento. E viram.
Imensas florestas coloridas se retorciam sob as chamas que douravam as árvores, altíssimas torres desmoronavam como blocos de açúcar luminoso, tropas de animais a galope fugiam sob chuvas ácidas multicoloridas, peixes saltavam em mares azuis e naufragavam nas praias, onde multidões de estranhos seres bípedes corriam como se dançassem num grande festival.
Os habitantes do planeta exultavam diante de tanta beleza, diante das lindas nuvens de poeira marchetadas de arcos-íris, diante dos milhares de seres ajoelhados e cantando em desertos brancos, sob fogos maravilhosos que continuavam a explodir nos céus.
Os espectadores do planeta tremiam de fascinação vendo os lindos mares subindo, como numa apoteose, invadindo cidades, cobrindo torres altíssimas. As imagens passavam cada vez mais rápidas. Até que tudo parou.
A tela ficou negra. Lentamente, foi se avermelhando e voltaram a aparecer as mesmas imagens mortas que a navezinha já enviava.
E, naquele longínquo planeta da Constelação do Cisne, as multidões silenciaram, espantadas. Seus tênues sensores tremeram, membros gelatinosos se agitaram, olhos cristalinos perceberam horrorizados que não tinham assistido a festas de vida. Era agonia. E todos entenderam: tinham visto um passado e agora olhavam o presente vermelho e morto daquele remoto planeta que os antigos habitantes chamavam de “Terra”. 

Arnaldo Jabor

Picos – Brasil

Estava olhando a lista dos maiores picos do Brasil…
Só para lembrar minhas "tarefas" ainda…

Picos

Altitude
(m)

Localização

Visitado / Previsão
Pico da Neblina

3.014,1

Serra Imeri
(AM)

2010
Pico 31 de
Março

2.992,4

Serra Imeri
(AM) – Fronteira com a Venezuela

2010

Pico da Bandeira

2.889,8

Serra do Caparaó
(MG / ES)

OK
Pico do Cristal

2.798,0

Serra do Caparaó
(MG)

OK
Pico das Agulhas
Negras

2.787,0

Serra do Itatiaia
(MG / RJ)

2009
Pedra da Mina

2.770,0

Serra da Mantiqueira
(MG / SP)

Não
Pico do Calçado

2.766,0

Serra do Caparaó
(ES / MG)

07/2008
Monte Roraima

2.727,3

Serra do Pacaraima
(RR) – Fronteira com a Venezuela e Guiana

Não
Pico Três Estados

2.665,0

Serra da Mantiqueira
(SP / MG / RJ)

Não
Pico do Cadorna

2.596,0

Serra Imeri
(AM) – Fronteira com a Venezuela

Não

CSS : Bancada Capixaba

A FAVOR :

– Iriny Lopes (PT)

– Rita Camata (PMDB)

CONTRA :

– Carlos Manato (PDT)

– Lelo Coimbra (PMDB)

– Sueli Vidigal (PDT)

– Luiz Paulo Lucas (PSDB)

AUSENTES :

– Camilo Cola (PMDB)

– Jurandy Loureiro (PSC)

– Rose de Freitas (PMDB)

– Neucimar Fraga (PR)

 


Pessoalmente acredito que os ausentes são piores que a posição de votar contra ou a favor. São omissos ao dever.

 

Linkin Park : Numb , In the End , Somewhere I Belong

Numb

I’m tired of being what you want me to be
Feeling so faithless lost under the surface
Don’t know what you’re expecting of me
Put under the pressure of walking in your shoes
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
Every step that I take is another mistake to you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)

[Chorus]
I’ve become so numb I can’t feel you there
Become so tired so much more aware
I’m becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

Can’t you see that you’re smothering me
Holding too tightly afraid to lose control
Cause everything that you thought I would be
Has fallen apart right in front of you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
Every step that I take is another mistake to you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
And every second I waste is more than I can take

[Chorus]
I’ve become so numb I can’t feel you there
Become so tired so much more aware
I’m becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

And I know
I may end up failing too
But I know
You were just like me with someone disappointed in you

[Chorus]
I’ve become so numb I can’t feel you there
Become so tired so much more aware
I’m becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

[Chorus]
I’ve become so numb I can’t feel you there
I’m tired of being what you want me to be
I’ve become so numb I can’t feel you there
I’m tired of being what you want me to be

Linkin Park – In The End

(It starts with)
One thing / I don’t know why
It doesn’t even matter how hard you try
Keep that in mind / I designed this rhyme
To explain in due time
All I know
time is a valuable thing
Watch it fly by as the pendulum swings
Watch it count down to the end of the day
The clock ticks life away
It’s so unreal
Didn’t look out below
Watch the time go right out the window
Trying to hold on / but didn’t even know
Wasted it all just to
Watch you go
I kept everything inside and even though I tried / it all fell apart
What it meant to me / will eventually / be a memory / of a time when I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn’t even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn’t even matter
One thing / I don’t know why
It doesn’t even matter how hard you try
Keep that in mind / I designed this rhyme
To remind myself how
I tried so hard
In spite of the way you were mocking me
Acting like I was part of your property
Remembering all the times you fought with me
I’m surprised it got so (far)
Things aren’t the way they were before
You wouldn’t even recognize me anymore
Not that you knew me back then
But it all comes back to me
In the end
You kept everything inside and even though I tried / it all fell apart
What it meant to me / will eventually / be a memory / of a time when I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn’t even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn’t even matter
I’ve put my trust in you
Pushed as far as I can go
For all this
There’s only one thing you should know
I’ve put my trust in you
Pushed as far as I can go
For all this
There’s only one thing you should know
I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn’t even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn’t even matter

"Somewhere I Belong"

(When this began)
I had nothing to say
And I get lost in the nothingness inside of me
(I was confused)
And I let it all out to find
That I’m not the only person with these things in mind
(Inside of me)
But all the vacancy the words revealed
Is the only real thing that I’ve got left to feel
(Nothing to lose)
Just stuck/ hollow and alone
And the fault is my own, and the fault is my own

[Chorus]
I wanna heal, I wanna feel what I thought was never real
I wanna let go of the pain I’ve held so long
(Erase all the pain till it’s gone)
I wanna heal, I wanna feel like I’m close to something real
I wanna find something I’ve wanted all along
Somewhere I belong

And I’ve got nothing to say
I can’t believe I didn’t fall right down on my face
(I was confused)
Looking everywhere only to find
That it’s not the way I had imagined it all in my mind
(So what am I)
What do I have but negativity
’Cause I can’t justify the way, everyone is looking at me
(Nothing to lose)
Nothing to gain/ hollow and alone
And the fault is my own, and the fault is my own

[Repeat Chorus]

I will never know myself until I do this on my own
And I will never feel anything else, until my wounds are healed
I will never be anything till I break away from me
I will break away, I’ll find myself today

[Repeat Chorus]

I wanna heal, I wanna feel like I’m somewhere I belong
I wanna heal, I wanna feel like I’m somewhere I belong
Somewhere I belong


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In The End : Album Ao Vivo
Numb : Album Ao Vivo
Somewhere I Belong : Album Ao Vivo

Meio Ambiente : Desastre Anunciado

Desastre ANUNCIADO :
Projeto de lei pode significar, no prazo de algumas décadas, o fim da Floresta Amazônica.
….
….
No site da campanha (www.meiaamazonianao.org.br), é possivel entrar em contato com os deputados da Comissão do Meio Ambiente e assinar uma petição a ser enviada a eles. "A idéia é atribuirmos ao projeto de lei um custo político tão alto que ele seja rejeitado ou entre numa espécie de limbo"….

Leia a matéria na íntegra em :
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2013/artigo91030-1.htm

Desastre Anunciado

 

Desastre ANUNCIADO :
Projeto de lei pode significar, no prazo de algumas décadas, o fim da Floresta Amazônica.
….
….
No site da campanha (www.meiaamazonianao.org.br), é possivel entrar em contato com os deputados da Comissão do Meio Ambiente e assinar uma petição a ser enviada a eles. “A idéia é atribuirmos ao projeto de lei um custo político tão alto que ele seja rejeitado ou entre numa espécie de limbo”….

Leia a matéria na íntegra em :
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2013/artigo91030-1.htm

 

Immune Attack disponível, visual 3D, bactérias invasoras e muita ciência

Immune Attack, o videogame mais esperado por professores de ciências e estudantes do mundo todo, já está disponível para download gratuito. O jogo de ação ensina os princípios do funcionamento do sistema imunológico humano com o auxílio de "sangrentas" batalhas entre bactérias invasoras e glóbulos brancos.

Immune Attack

"O videogame possui um visual impressionante e permite que os estudantes interajam enquanto estão jogando. As crianças realmente querem ganhar o jogo e, para isso, elas precisam aprender os conceitos de imunologia," conta a professora Netia Elam, que está usando o Immune Attack em sala de aula.

O jogo Immune Attack funciona como um complemento para o aprendizado tradicional em sala de aula. As batalhas exigem conhecimentos do sistema imunológico, o que força os alunos a interagirem para compartilhar o que cada um sabe, a fim de poderem completar o jogo.

Despertando o interesse em biologia

A Federação de Cientistas Americanos, responsável pela produção do jogo, afirma que as primeiras pesquisas demonstram que os estudantes que jogaram o Immune Attack alcançam um maior nível de conhecimento do tema, em comparação com estudantes que não conhecem o jogo. E, depois de jogar, os estudantes demonstram maior interesse em biologia.

"A imunologia é um assunto complicado de se aprender. Os desafios no Immune Attack dão àqueles que de outra forma não estariam interessados em biologia, a chance para aprender de uma maneira divertida e prática, que eles não encontram em livros-textos," afirma Michelle Lucey-Roper, responsável pela equipe que criou o videogame.

Cientistas criam primeira “imagem” da Energia Escura

Há poucos dias uma equipe de astrônomos anunciou a descoberta de uma parte da matéria perdida do Universo.

Agora, em um feito ainda mais inesperado, cientistas da Universidade do Havaí anunciaram ter gerado o primeiro mapa detalhado da energia escura.

Teoria da energia escura

Segundo a teoria cosmológica atualmente aceita, a energia escura seria o principal componente do nosso universo, responsável por 72% de toda a sua estrutura. Mas esta é uma teoria recente – acaba de completar 10 anos – e ainda é alvo de variadas críticas. Ou seja, não há unanimidade entre os físicos que a energia escura realmente exista.

Em 1998, astrofísicos descobriram que as supernovas mais distantes da Terra apresentavam a luz mais tênue do que seria de se esperar – logo, elas estariam mais distantes de nós, concluíram eles. Isto sugeriu que a expansão do universo estava se acelerando. A causa para essa expansão foi então chamada de energia escura, uma energia cujos efeitos os físicos acabavam de medir, mas que não havia ainda sido detectada diretamente.

"Fotografia" da energia escura

Agora, a equipe do professor István Szapudi anunciou ter detectado outro efeito, incontestável, segundo eles, da existência da energia escura. "Nós mostramos a marca da energia escura na radiação cósmica de fundo. Em certo sentido, nós tiramos uma fotografia da energia escura," disse Szapudi.

Szapudi e seus colegas afirmam que seu mapa descarta a idéia de que a energia escura seja uma ilusão. "Nós de fato atacamos a questão da energia escura de uma forma diferente das medições das supernovas. É difícil argumentar que uma ilusão possa ser responsável por este efeito," afirma ele.

Supervazios

O efeito a que Szapudi se refere é conhecido como efeito de Sachs-Wolfe. A aparente aceleração do universo é atribuída à pressão negativa da energia escura. Essa aceleração diminui o potencial gravitacional, causando um efeito direto sobre fótons que viajem ao longo do universo: eles ganham energia – se aquecem – ao passar por grandes aglomerados de galáxias, e perdem energia – se resfriam – ao viajar pelos supervazios, enormes regiões com pequena densidade de estrelas ou outros corpos celestes.

A "fotografia" da energia escura de Szapudi e seus colegas é, na verdade, um mapa dessas variações de temperatura dos fótons, mostrando regiões quentes e frias que refletem variações na densidade do universo em seus primeiros estágios. Essas áreas quentes e frias são condizentes com a teoria da energia escura, que inclusive predizia sua existência.

Variações gravitacionais

Um fóton viajando através do universo ganha energia quando entra em uma região densamente povoada por galáxias, repleta de energia gravitacional – é mais ou menos como se ele estivesse caindo num buraco.

Depois que ele atravessa essa região, saindo para outra com menor densidade de matéria – e, portanto, também de energia gravitacional – ele perde energia. É mais ou menos como ele estivesse tentando sair do buraco.

Mapa da energia escura

Se a energia escura não for levada em conta, o ganho e a perda de energia desse fóton viajante devem se equivaler. Mas, se a energia escura realmente existir, o universo se expande rápido o suficiente para esticar o buraco gravitacional enquanto o fóton ainda está lá dentro. Isso torna o buraco mais raso, facilitando a saída do fóton, que perderá menos energia nesse processo.

O resultado é um fóton que ganha mais energia do que perde, transformando os supervazios em áreas mais quentes. Logo, uma imagem da radiação de fundo aparece "marcada" por estas regiões mais quentes e mais frias.

Como esse efeito é muito pequeno, os cientistas se concentraram em áreas nos dois extremos: 3.000 superaglomerados de galáxias e 500 supervazios. Pelos seus cálculos, a chance de que o mapa que eles produziram não seja causado pela energia escura é de 1 em 200.000.

O trabalho foi submetido para publicação da revista Astrophysical Journal Letters e ainda está em processo de avaliação por outros cientistas.


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Phoenix envia primeiras imagens do Pólo Norte de Marte

Menos de 10 horas depois da tensão que acompanhou o pouso histórico da sonda, um verdadeiro laboratório espacial, os cientistas já se debruçam sobre as primeiras imagens do Pólo Norte marciano.

Pouso histórico

Esta é a primeira vez, em 32 anos, que a NASA consegue pousar com sucesso uma sonda espacial no solo marciano, utilizando retrofoguetes. Os robôs Spirit e Opportunity pousaram utilizando uma técnica diferente, envoltos por gigantescos airbags, que ficaram pulando pela superfície até parar.

A Phoenix utilizou a atmosfera de Marte para uma frenagem inicial. A seguir, seus pára-quedas reduziram sua velocidade para poucos quilômetros por hora. Finalmente, seus retrofoguetes foram acionados, permitindo-a fazer um pouso suave.

Depois que a poeira baixou

Logo depois que a poeira causada pelo foguetes baixou, foram abertos os painéis solares, que forneceram energia para as primeiras fotos. A primeira de todas foi tirada do pé da sonda, para que os cientistas tivessem certeza de que ela estava em local firme e plano.

Imagens microscópicas de Marte

O braço robótico da Phoenix só deverá ser estendido dentro de dois ou três dias. Ele será responsável pela escavação do solo e pela retirada de amostras que serão analisadas por um microscópio óptico e por um microscópio eletrônico, capaz de detectar a composição química do solo.

Estas são, na verdade, as fotos mais esperadas pelos cientistas. Será a primeira vez que se poderá visualizar diretamente imagens microscópicas de outro planeta. Sob esse ponto de vista, serão então as imagens de mais alta resolução que já se obteve de outro planeta.

O microscópio eletrônico permitirá que se conheça com exatidão a composição química do solo marciano, eventualmente mostrando a presença de compostos orgânicos.

Menor planeta extra-solar já encontrado é rochoso como a Terra

Astrônomos descobriram um planeta extra-solar – situado fora do nosso Sistema Solar – que tem apenas três vezes a massa da Terra. Este é o menor planeta extra-solar já encontrada e que é rochoso – a quase totalidade das descobertas anteriores era de planetas gigantes gasosos, como Júpiter.

Planeta pequeno, estrela pequena

Outra novidade é que o novo planeta orbita uma estrela muito pequena, com uma massa equivalente a apenas 20 por cento da massa do Sol, numa evidência incontestável de que virtualmente qualquer tipo de estrela pode ter planetas.

O novo sistema planetário está a 3.000 anos-luz da Terra. A estrela ainda não pôde ser catalogada com precisão, podendo ser do mesmo tipo que o Sol, com luz própria gerada por fusão nuclear, ou mesmo uma anã-branca, um corpo celeste classificado como uma estrela, mas sem massa suficiente para sustentar reações de fusão.

Nome estranho

O novo planeta extra-solar foi batizado de MOA-2007-BLG-192L. MOA refere-se ao observatório utilizado na descoberta (MOA – Microlensing Observations in Astrophysics); 2007 é o ano em que ocorreu o efeito de microlente, utilizado para detectar o planeta; BLG é a sigla para bulge; 192 indica que este foi o 192º evento de microlente registrado pelo observatório MOA; finalmente, a letra L indica que se trata da estrela que causou o efeito lente, em oposição à estrela distante cuja luz foi desviada.

Microlente gravitacional

O efeito conhecido como lente gravitacional (ou microlente gravitacional), utilizado para a descoberta de planetas extra-solares, ocorre quando um objeto que passa à frente de uma estrela brilhante ao fundo causa uma variação na luminosidade dessa estrela.

A gravidade do corpo celeste que passa à frente age como uma lente, ampliando a luz da estrela de fundo. Os cientistas calculam que o fenômeno das lentes gravitacionais pode ser utilizado para detectar planetas com até um décimo da massa da Terra.

 

 

sola constans in vita res mutatio est