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Novo adesivo protege pintura do carro

Envelopagem automotiva agora conta com produto 3M que evita danos

3M

Novo adesivo 3M Antichip é transparente e promete proteger a carroceria até de riscos de chave

Depois da onda de adesivos com cores foscas e bem extravagantes para personalizar a carroceria de tudo que é veículo, uma nova e interessante opção chega ao mercado: o adesivo transparente de poliuretano, chamado deAntichip. A ideia não é, evidentemente, alterar a estética, mas preservar a pintura ao máximo, evitando aqueles danos corriqueiros.

Outra película diferente, da linha Crystalline, pode ser aplicada nos vidros para diminuir drasticamente a entrada de calor – diferente das que estamos acostumados a ver por aí, que apenas diminuem a entrada de luz no habitáculo. Os dois produtos, feitos pela 3M, foram apresentados na loja Preto Fosco, especializada em adesivos automotivos.

“Ficamos quase dois anos tentando convencê-los de que o Brasil é um mercado promissor para esse tipo de material, que existe no exterior há muitos anos. Temos vários consumidores que procuram meios de proteger seus veículos ao máximo. Já a película que diminui o calor, além de aumentar o conforto de motorista e passageiros, diminui o trabalho do ar condicionado, o que pode até colaborar para reduzir o consumo de combustível”, comenta Paulo Henrique Bento, um dos proprietários da loja.

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Crystalline escureve os vidros e reduz a temperatura interior do veículo

Como funciona

Completamente transparente, o filme para proteção de pintura Antichip pode ser aplicado em toda a carroceria, ou somente nas partes mais sujeitas a pequenos danos, como capô, para-choque e para-lamas dianteiros. “Nessas peças, a aplicação parte de R$ 1 mil aqui na loja. Mas é possível proteger também outras partes, como a capa dos retrovisores, a parte inferior da moldura do porta-malas, a soleira das portas, o vinco sob as maçanetas externas (geralmente marcado por unhas ou anéis) e até os faróis”, comenta Maison Liander, sócio da Preto Fosco.

O adesivo foi criado para que a pintura fique protegida contra agressões como batidas de pequenas pedras, arranhões em colunas de garagem e riscos causados por chaves, rebites de calças e qualquer outra coisa que possa “ferir” o verniz e a tinta. Alessandra Voltarelli, gerente de produto da empresa, mostrou, com uma lâmina de vidro revestida pelo material, que a película resiste até mesmo a arranhões feitos com pontas de chave. Também pudemos fazer o teste e, realmente, a resistência da película impressiona.

“O material foi feito para durar tanto quanto o veículo. Quando uma colisão causa danos à carroceria, basta solicitar a remoção do filme a um instalador e reparar a área amassada. Em alguns casos, dependendo da gravidade da avaria, a chapa fica amassada, mas a pintura continua intacta”, comenta a gerente.

Alessandra lembra que há apenas uma restrição para a aplicação do Antichip: ele não é recomendado para peças que foram repintadas, pois a possível remoção do filme pode arrancar o verniz e a tinta não originais se o reparo não tiver sido feito corretamente e com materiais de qualidade.

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Aspecto do carro mantêm-se idêntico ao original após a aplicação da película, segundo a 3M

Já o conceito de película para reduzir a entrada de calor nasceu para a construção civil, principalmente para prédios com amplas áreas envidraçadas. A partir disso, não foi muito complicado desenvolver uma linha para automóveis. “Para construções, a película, que é oferecida desde 2004, reduz o calor em 15%, em média”, comenta Keyse Ramalho, gerente de produto.

Para veículos, testes realizados pela 3M no Brasil mostraram que o material reduziu em até 8°C a temperatura no habitáculo – para isso, a empresa utilizou um Ford Fiesta de cor prata ao longo de um dia inteiro.

As películas da linha Crystalline também podem ser aplicadas parcialmente. Apenas no para-brisa, o custo fica em R$ 320 na Preto Fosco, mesmo valor cobrado para colocar a proteção no teto solar. O gasto parte de R$ 950 para quem solicitar a colocação do material em todos os vidros (custo que não inclui o teto solar).

Mais informações
Linha Aberta 3M: 0800-013-2333 ou faleconosco@mmm.com

Fonte : AutoNews

Buracos no asfalto: prevenir ou consertar automaticamente

Desgaste do asfalto

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, avaliaram uma nova técnica que consegue prever o desgaste do asfalto em rodovias.

"Esse método foi usado como ferramenta de teste da previsão do desempenho do pavimento. Os resultados obtidos a partir do uso dos modelos foram muito próximos dos dados do desgaste real que tinha acontecido, ou seja, os modelos desenvolvidos foram capazes de caracterizar adequadamente o tráfego da região estudada", afirma Heliana Barbosa Fontenele.

O trabalho faz parte de uma avaliação da modelagem desenvolvida pela American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO), a associação rodoviária dos Estados Unidos.

O programa analisa dados relacionados ao tráfego na rodovia, avaliando, por exemplo, os tipos de veículos que circulam, o peso e a quantidade de eixos de cada um, além do clima local e dos materiais usados na pavimentação.

Até agora, no Brasil, só se utilizam métodos empíricos, que não conseguem oferecer previsões razoáveis do desgaste, já que não se consegue levar em conta as variáveis específicas de cada lugar, como clima, materiais, tipo de tráfego, frequência da passagem dos veículos, etc.

Simulação do desgaste das rodovias

Um ponto crucial na modelagem foi a obtenção de dados precisos sobre o peso de cada eixo dos veículos, sobretudo dos caminhões.

Como poucas estradas brasileiras têm equipamento de pesagem em funcionamento, os pesquisadores estão trabalhando para gerar modelos estatísticos que representem a distribuição do tráfego por região.

Os modelos gerados podem ser usados posteriormente para identificar previamente os problemas das rodovias.

"Depois de gerar os modelos de acordo com a frequência do desgaste, usamos o método da AASHTO, que foi disponibilizado na internet. Esse programa gera as curvas de desempenho do pavimento para cada tipo de deterioração", conta Heliana.

O resultado é uma curva da evolução da deterioração do pavimento ao longo do tempo.

Há um valor limite para cada tipo de defeito no asfalto. "Quando esse tempo é alcançado, significa que o pavimento chegou no seu limite, no fim da vida e que precisa de uma intervenção para ser melhorado," explica a engenheira.

Buracos no asfalto: prevenir ou consertar automaticamente

Os pesquisadores esperam que o sistema permita aumentar a vida útil dos pavimentos asfálticos, inibindo as trincas. [Imagem: GTRI/Jonathan Holmes]

Conserto automático do asfalto

Agir preventivamente, como propõe o trabalho da pesquisadora brasileira, é sempre a melhor opção.

Como isso nem sempre é possível, uma equipe do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, está tentando desenvolver um sistema que permita a identificação dos defeitos no asfalto e, simultaneamente, faça um primeiro conserto emergencial.

O protótipo foi montado em uma carreta, que deve ser rebocada lentamente – cerca de 5 km/h – pela rodovia a ser verificada e consertada.

Em testes em condições reais, o equipamento conseguiu detectar trincas de 3 milímetros de espessura, despejando automaticamente uma mistura selante sobre a trinca.

"Nosso protótipo provou de muitas formas que um sistema automático de conserto de trincas no asfalto é viável," comemorou Jonathan Holmes, coordenador do projeto.

O sistema usa uma câmera estéreo, um sistema de iluminação do asfalto com LEDs de duas cores, para facilitar o processamento digital das imagens, e um equipamento de suprimento do selante, que é controlado pelo computador que analisa as imagens.

Em termos de mão-de-obra, a operação requer apenas o motorista do carro que puxa a carreta.

 

Buracos no asfalto: prevenir ou consertar automaticamente

O conserto ainda não está perfeito, mas está ótimo para um equipamento automático, que trabalha rodando a 5 km/h.[Imagem: GTRI/Jonathan Holmes]

Quais são as diferenças entre os óleos de câmbio?

Quais são as diferenças entre os óleos de câmbio?
Confira a resposta e uma série de dúvidas sobre mecânica automotiva

Existem diferenças entre os óleos de câmbio? Quais são elas? – Ademir Silva

Assim como os lubrificantes para motores, os fluidos para transmissões contam com especificações bem diferentes. Existem, por exemplo, produtos específicos para câmbios automáticos, que também podem ser usados, em alguns casos, para as direções hidráulicas, e outros que servem apenas para os manuais – que, aliás, também são utilizados para abastecer o diferencial.

“A função do lubrificante é proteger as partes móveis, diminuindo o atrito entre elas. Isso é fundamental para as engrenagens de uma transmissão manual. Já na automática é preciso que haja certo grau de atrito entre os discos para que eles não ‘patinem’ e transmitam movimento para as rodas. Por isso é que as especificações de cada um são diferentes”, explica Cláudia Cavadas, gerente de tecnologia e qualidade assegurada da Castrol.

Os óleos para transmissões também recebem classificação da SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos) quanto à viscosidade. Quando medida a baixas temperaturas, o índice recebe a letra W (de winter, inverno) e pode ir de 75W a 85W. Os graus de verão consideram a viscosidade medida a 100° C – nesse caso, quanto maior o grau, mais espessa é a película lubrificante formada nestas condições de temperatura.
Há também a classificação do API (Instituto Americano do Petróleo), que indica o pacote de aditivos disponíveis. Para transmissão manual e/ou diferencial estão disponíveis as opções API GL-3, GL-4 e GL-5. “É importante usar o produto especificado pelo fabricante do automóvel, isso porque os materiais dos componentes da caixa de marchas podem não reagir bem a certos tipos de aditivos de um lubrificante diferente do original, desgastando-se prematuramente”, alerta Cláudia.

No caso das transmissões automáticas, a troca de óleo é uma tarefa ainda mais fácil, já que cada fabricante cria suas próprias especificações. Os modelos GM devem utilizar lubrificantes ATF Dexron, enquanto os Ford usam o ATF Mercon e os Mitsubishi, o SP IIM ou SP3, por exemplo.

Fonte : Autonews

Quais são os tipos de fluido de freio?

Quais são os tipos de fluido de freio? Existem muitas diferenças entre eles? E qual a importância desse componente? – Alberto Rodrigues

Os motoristas mais cuidadosos sabem muito bem que, assim como o óleo do motor, o fluido de freio precisa ser trocado regularmente para garantir a eficiência do sistema, mas não é todo mundo que conhece as diferenças entre os tipos de produtos disponíveis no mercado. A especificação criada para o líquido é a norte-americana DOT (Departamento de Trânsito) e, dependendo da qualidade, recebe numeração que vai, atualmente, de 3 a 5.1.

“O fluido de freio é um elemento hidráulico que, em resumo, passa pelas galerias do sistema para acionar pastilhas e lonas de freio. É um líquido que não pode perder volume, senão não transmitirá a força de frenagem para as rodas com a eficiência necessária”, explica Cláudia Cavadas, gerente de tecnologia e qualidade assegurada da Castrol.
De acordo com a gerente, o grande problema do fluido é que ele absorve a umidade do ar com o passar do tempo, o que reduz seu ponto de ebulição e, por conseqüência, sua eficiência. O produto de especificação DOT 3, por exemplo, possui preço baixo, mas é o que mais acumula água.

Já o DOT 4 neutraliza a água absorvida e mantém o ponto de ebulição relativamente alto, resultado também proporcionado, com eficiência cada vez maior, pelos fluidos DOT 4+ (ou Super DOT 4) e DOT 5.1. Além do ponto de ebulição cada vez maior, eles acumulam volume muito menor de umidade. “Existe também o DOT 5, mas ele é muito diferente. À base de silicone, ele não se mistura à água e não pode ser combinado a outros fluidos”, lembra Cláudia.
A gerente explica ainda que, além de transmitir o movimento do pedal de freio até as pastilhas e lonas, esse líquido mantém a lubrificação dos componentes do sistema e o protege contra a corrosão.

Fonte : AutoEsporte

Na hora do acidente, de quem é a culpa?

Saber como agir após uma colisão ajuda a evitar problemas financeiros, jurídicos e até emocionais


Um cruzamento, dois semáforos e muitos carros: cenário urbano comum, não fosse pelo fato de os dois faróis estarem verdes ao mesmo tempo. A falha no sistema resultou em colisão e muitos prejuízos à estudante Giovanna Montagna, de 21 anos. Leves ou fortes, as batidas são um pesadelo para motoristas, e saber como agir depois do acidente é uma boa forma de evitar mais problemas.

Iara Thielen, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Trânsito da Universidade Federal do Paraná, afirma que é preciso manter a calma e buscar uma solução cabível. “Discussão momentânea é pura bobagem. Não adianta querer decidir no grito, porque ninguém vai pagar nada na hora.” Quando acontece uma colisão sem vítimas e o carro pode ser removido, a primeira recomendação do capitão Sérgio Marques, da Polícia Militar, é retirar o veículo da via: “Se não há feridos, não é preciso chamar nenhuma autoridade”. O corretor de seguros Marcel Baloni aconselha também a elaboração de um boletim de ocorrência logo após o acidente. “Não registrar o ocorrido é o erro mais comum dos condutores.” O BO pode ser feito em qualquer posto da PM e, quando o acidente não tem vítimas, não há prazo para fazê-lo.

André Valente

No caso de Giovanna, o registro foi feito na hora, o que não evitou prejuízos para ela. “No dia da batida, até pensamos em tomar alguma providência, mas, como sabemos que esses problemas relacionados à prefeitura custam a ser resolvidos, desistimos.” Outra situação complicada é quando o responsável pela colisão foge. Em 2009, o motorista de uma perua bateu no carro da estudante Marcela Cipolla, de 23 anos, e fugiu. “Como era um desses veículos de empresa, anotei o nome, procurei na internet e consegui o telefone do dono. Expliquei o que aconteceu e mandei o BO.” O empresário assumiu os danos do carro dela.

Cada colisão tem sua história e cada motorista, sua versão. Para evitar prejuízos emocionais e materiais, manter a calma e conhecer as normas de trânsito são as principais recomendações dos profissionais da área.

Se eu não tirar meu carro do local da batida, posso ser multado? 
Se o automóvel permanecer no local da colisão, a autoridade policial pode entender que ele está atrapalhando o fluxo de trânsito e multar o motorista. A infração é média: quatro pontos na carteira e R$ 85,13.

O responsável pela batida fugiu. O que faço? 
A dica é anotar a placa, cor e modelo do veículo e fazer um BO, porque, com esses dados, é possível entrar com uma ação no Juizado Especial Cível e cobrar o culpado. 
Se o plano do segurado tiver coberturas para terceiros, sim. Se ele não tiver esse seguro de responsabilidade civil, terá que arcar com o prejuízo sozinho. É recomendável registrar a situação com BO e fotos e conseguir testemunhas.

André Valente

Bati sozinho e ainda danifiquei o patrimônio público. O seguro banca os prejuízos?

Se houver vítimas, devo remover o veículo? 
Nesse caso, o automóvel não pode ser retirado antes da chegada das autoridades. A atitude correta é sinalizar o local do acidente, colocando o triângulo a 30 metros da traseira do veículo, e chamar a Polícia (190) ou o Corpo de Bombeiros (193). 

Se a colisão foi causada por defeitos na via, posso ser ressarcido pelo governo? 
É possível entrar com uma ação contra o estado, desde que haja provas (fotos, BO, testemunhas) da relação da irregularidade na via com a batida. Esses processos são bastante demorados e burocráticos. Normalmente, as seguradoras não cobram indenização do estado. 

O que o seguro considera fraude? 
A mais comum é quando o segurado assume a culpa, mesmo sendo inocente, e o responsável pela batida, que não tem seguro, paga a franquia para que todos fiquem cobertos. Se comprovada a fraude, além de não receber a indenização, o segurado pode responder por crime.

Fontes: Federação Nacional de Seguros Gerais (fenseg), Sindicato dos Corretores de Seguros (Sincor-SP), Mazzolla Corretora de Seguros, Polícia Militar