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TSE abre o código-fonte da urna eletrônica para inspeção pública no dia 04/10/2023.

A solenidade inaugura o Ciclo de Transparência – Eleições 2024.

Processo acontece um ano e dois dias antes das eleições municipais de 2024, que serão realizadas em 6 de outubro.

O código será aberto faltando 1 ano e 2 dias para as eleições municipais e ficará disponível, em tempo integral, em uma sala de vidro no subsolo do TSE até a fase de lacração dos sistemas, nas vésperas do pleito. Ao longo desse período, instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil poderão acompanhar e analisar o código-fonte, mediante agendamento prévio.

O que pode ser analisado?
Todos os sistemas da urna eletrônica ficam disponíveis para avaliação da sociedade, incluindo:

  • Sistema operacional;
  • Bibliotecas;
  • Programas de criptografia e respectivos compiladores;
  • Sistemas utilizados na geração de mídias;
  • Sistemas usados na transmissão, no recebimento e no gerenciamento dos arquivos de totalização.

Antes das eleições de 2022, nove entidades foram ao TSE para examinar a programação das urnas eletrônicas, entre novembro de 2021 e agosto de 2022.

A abertura dos códigos-fonte dos softwares da urna eletrônica é um procedimento realizado pela Justiça Eleitoral, pelo menos um ano antes de cada eleição.

Eventuais inconformidades encontradas pelas entidades fiscalizadoras devem ser apresentadas ao TSE, que é responsável por corrigi-las e demonstrar os ajustes realizados.

95% dos NFTs não têm mais valor, diz pesquisa.

Entre 2021 e 2022, os NFTs viraram moda quando o assunto era investimento. Os “Non-fungible Tokens” ou “Tokens não fungíveis” chegaram a movimentar U$ 2,8 bilhões semanalmente em agosto de 2021. Mas agora somente 5% deles ainda têm algum valor. Essa foi a grande conclusão do estudo da DappGambl, empresa especializada em criptomoedas e outros negócios digitais.

Chamado de “NFTs mortos: o cenário em evolução do mercado de NFTs”, o relatório fez a análise de 73.257 coleções de NFTs. As descobertas dos especialistas foram que 69.795 deles têm valor de mercado de zero ether, a criptomoeda nativa da rede Ethereum.

Menos de 1% dos NFTs valem mais de U$ 6.000, muito abaixo dos milhões de dólares que foram comercializados no passado. No auge, cada coleção valia pelos menos U$ 369 mil. Mais do que isso, o valor total movimentado no mercado dos tokens caiu drasticamente. Em julho de 2023, a negociação semanal atingiu U$ 80 milhões – o que representa 3% do pico do volume de movimentações, em agosto de 2021.

Um exemplo emblemático da desvalorização aconteceu com o cantor Justin Bieber. Em 2022, ele adquiriu um NFT da coleção Bored Ape Yacht Club, considerada uma das mais famosas e a atual segunda mais valiosa do mundo. Quando comprou a obra, ele desembolsou U$ 1,3 milhão, o equivalente a R$ 6,31 milhões.

Mas, com o passar do tempo, o NFT desvalorizou e hoje alcança os U$ 58 mil, conforme divulgado em julho, valor equivalente a R$ 280 mil. Isso significa uma perda de 94% ou mais de U$ 1,2 milhão de prejuízo para Bieber.