Tema principal – Stalker – Shadows of Chernobyl
Outras músicas (Campfire). Só que interpretadas…
Campfire… Again :
30 minutes of STALKER/Metro – Atmospheric Music Mix (23/03/2022)
ASMR Stalker ➤ Guitar, Camp Fire, and Thunderstorm!
Tema principal – Stalker – Shadows of Chernobyl
Outras músicas (Campfire). Só que interpretadas…
Campfire… Again :
30 minutes of STALKER/Metro – Atmospheric Music Mix (23/03/2022)
ASMR Stalker ➤ Guitar, Camp Fire, and Thunderstorm!
Sete Cuidados Para Proteger o seu Bolso
Aprenda a se defender dos abusos de alguns bancos e evitar gastos.
1- Abertura de conta corrente e poupança
* Tenha uma cópia do contrato para análise antes de assinar
* Além da exigência de um depósito inicial, é importante estar atento também a itens como saldo médio exigido para manutenção da conta; condições para o fornecimento de talonária de cheques e/ou cartão magnético; e disposições legais quanto à emissão de cheques sem fundos.
* Não assine qualquer documento em branco
* Os bancos não poderão cobrar a manutenção de contas de poupança, exceto as inativas – aquelas que tenham saldo igual ou inferior a R$20.00 e não tenham sido movimentadas no período de seis meses.
2- Encerramento de conta.
* Não movimentar mais a conta ou deixá-la sem saldo positivo não significa que ela será cancelada automaticamente
* Não havendo manifestações contrárias o banco continuará a cobrar tarifas para manutenção da conta, gerando débito.
* O encerramento deve ser feito por escrito e entregue pessoalmente na agência pertinente à conta em duas vias protocoladas, uma das quais ficando em poder do consumidor.
3- Tarifas bancárias.
* Fique alerta, pois cada banco dá um nome diferente para seu serviço e sua tarifa, dificultando à comparação.
* Os bancos criaram pacotes de tarifas. É preciso verificar todos serviços incluídos nele e se vai usá-los.
* Na hora de escolher o banco, confira as tarifas cobradas para manutenção de conta e apure as vantagens dos pacotes de serviços.
4- Pagamento de conta em banco.
* O banco não e obrigado a aceitar pagamento por meio de cheque de não correntista, mas a dinheiro, a obrigatoriedade passa a existir.
* São consideradas práticas abusivas: cobrança de taxas (além das estipuladas em fatura) no pagamento de contas de empresas conveniadas; força o cliente ou não a efetuar pagamentos pelo sistema de auto-atendimento, fazer distinção entre clientes e não cliente em termos de dia, horário e local de atendimento para recebimento de pagamentos.
5- Extrato bancário.
* Todo correntista deve receber gratuitamente um extrato mensal impresso contendo a movimentação do mês.
* Para extratos extras, em períodos menores serão cobradas tarifas pré – estabelecidas para este serviço.
* Deve ser observado, ainda, se essas tarifas estão relacionadas no quadro afixado na instituição bancária.
6- Cartão de banco.
* Se o cartão for engolido pela máquina, utilize o telefone dentro do próprio caixa eletrônico para entrar em contato com o banco.
* Nunca use celular de estranhos. Em caso de roubo ou extravio do cartão, a primeira medida é comunicar imediatamente o banco, solicitando o cancelamento da senha e do cartão. Não esqueça de pedir um numero de protocolo do pedido ou comprovante do cancelamento.
* Registre um boletim de ocorrência em uma delegacia de polícia.
7- Cheques.
* O cheque pré-datado não é regulamentado, ou seja, é pagável no dia da apresentação e poderá ser devolvido por insuficiência de fundos caso a conta esteja descoberta.
* Para que o cheque não seja recebido exclusivamente pelo favorecido, o emitente tem de torná-lo nominal, escrevendo, após o nome do beneficiário, a expressão “proibido o endosso”.
* A segunda apresentação de um cheque sem fundos implica na inclusão do correntista no cadastro de emitentes de cheques sem fundos (CCF) do banco central.
Suporte Técnico.
Uma equipe de caçadores de planetas liderada por astrônomos da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e da Instituição Carnegie, de Washington, anunciaram a descoberta de um exoplaneta situado na "zona habitável" em volta de sua estrela.
O planeta, com três vezes a massa da Terra, orbita uma estrela relativamente próxima, a uma distância que o coloca bem no meio da zona habitável – a região cujas temperaturas permitem a existência de água líquida na superfície do planeta.
Exoplaneta habitável
Se as observações iniciais forem confirmadas, este pode ser o exoplaneta mais parecido com a Terra já descoberto e o primeiro forte candidato para ser potencialmente habitável.
Para os astrônomos, um planeta "potencialmente habitável" é um planeta capaz de sustentar a vida, mas não necessariamente seria algo que os humanos considerariam um lugar agradável para viver.
A habitabilidade depende de muitos fatores, mas a água líquida e uma atmosfera estão entre os mais importantes.
"Nossos resultados oferecem um caso muito convincente para um planeta potencialmente habitável," disse Steven Vogt, membro da equipe. "O fato de termos sido capazes de detectar esse planeta tão rapidamente e tão perto nos diz que planetas como este devem ser muito comuns."
Sistema Gliese 581
O planeta foi encontrado ao redor da mesma estrela onde já havia sido encontrado o exoplaneta mais parecido com a Terra até então.
Os cientistas descobriram na verdade dois novos planetas ao redor da estrela Gliese 581, elevando o total de planetas no sistema para seis.
A estrela Gliese 581 está localizada a 20 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Libra.
Dois planetas detectados anteriormente em torno da estrela ficam nas bordas da zona habitável, um no lado quente (planeta 581c) e outro no lado frio (planeta 581d). Embora alguns astrônomos ainda acreditem que o planeta 581d possa ser habitável se ele tiver uma atmosfera densa, com um forte efeito estufa para aquecê-lo, outros são céticos.
Já o recém-descoberto Gliese 581g fica exatamente entre os outros dois, em um ponto muito interessante, bem no meio da zona habitável.
Gliese 581g
O Gliese 581g tem uma massa de três a quatro vezes a da Terra e um período orbital de menos de 37 dias. Sua massa indica que ele é provavelmente um planeta rochoso, com uma superfície definida e com uma gravidade suficiente para reter uma atmosfera.
O planeta 581g tem uma posição fixa em relação à estrela, o que significa que um lado está sempre voltado para a estrela, em um dia eterno, enquanto o lado está voltado para longe da estrela, em perpétua escuridão.
Segundo os pesquisadores, a zona mais habitável na superfície do planeta seria a linha entre a sombra e a luz, que apresentaria uma temperatura média, estimada entre -31 e -12 graus Celsius.
Se o Gliese 581g tiver mesmo uma composição rochosa semelhante à da Terra, seu diâmetro seria de cerca de 1,2 a 1,4 vez o da Terra. A gravidade seria a mesma ou ligeiramente maior que a da Terra.
Vida fora da Terra
Os astrônomos estão surpresos com a rapidez com que estão sendo encontrados planetas com capacidade de sustentar vida.
Há poucos anos, falar de planetas habitáveis ao redor de outras estrelas era sinônimo de falar de alienígenas – daí para ETs e discos voadores era uma questão de alguns cochichos, o que poderia arruinar a carreira de um cientista.
"Se eles fossem raros, não deveríamos ter encontrado um de forma tão rápida e tão perto," disse Vogt. "O número de sistemas com planetas potencialmente habitáveis é provavelmente da ordem de 10 ou 20 por cento, e quando você multiplica isso por centenas de bilhões de estrelas só na Via Láctea, isto dá um número grande. Pode haver dezenas de bilhões desses sistemas em nossa galáxia."
As descobertas mais recentes já deram aos cientistas o embasamento e a coragem suficientes para falar de vida fora da Terra. Mas, por enquanto, eles afirmam que essa vida deve estar na forma de extremófilos, organismos muito simples, capazes de viver em condições ambientais extremas em relação ao clima da Terra.
Mas, se os cálculos indicam números tão elevados de planetas habitáveis dispersos apenas em nossa galáxia, também esse discurso logo poderá ser atualizado.
A estrela Gliese 581 tem pelo menos seis planetas, um dos quais bem no meio da zona habitável, onde pode haver água e atmosfera.[Imagem: Lynette Cook/UCSC]
Fonte : Inovação Tecnológica
Tradução livre :
– “E você , pegue isto ! Essa é a situação : Nosso departamento precisa somente de 3 empregados. Por favor , resolva a situação entre vocês.”
– “Uma alternativa ao método convencional de downsize”
Os buracos negros, com sua gravidade imensa, capaz de reter até a luz, pareciam ser indestrutíveis, até que Stephen Hawking calculou que eles deixam escapar radiação.
Em termos práticos, isso significa que os buracos negros também podem morrer, "evaporando" até exaurir toda a sua matéria – ainda que isso leve um tempo incalculável.
Mas pode ainda haver uma forma de fazer um buraco negro "eterno".
Stephen Hsu, da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, acredita ter encontrado a receita para um buraco negro que nunca irá se extinguir.
Depois de ter descoberto que buracos negros podem ser portais para outros universos, Hsu acredita ser possível criar um buraco negro que nunca se acabe usando um ingrediente ainda mais estranho: um buraco branco.
Buracos brancos
Buracos brancos são buracos negros que viajam para trás no tempo, arremessando sua matéria para o espaço, em vez de sugar o que encontra pela frente.
Enquanto um buraco negro pode se formar a partir de uma estrela que entre em colapso, os astrofísicos calculam que um buraco branco vai explodir e deixar uma estrela em seu lugar.
É claro que até hoje ninguém nunca observou um buraco branco, mas a teoria da relatividade geral não coloca nenhum empecilho à sua existência.
Stephen Hsu calculou que um buraco branco, localizado em um vácuo perfeito – ele não sofre influência de qualquer radiação vinda do passado distante – à medida que ejeta seu conteúdo, vai emitir também feixes de uma radiação essencialmente idêntica à radiação de Hawking dos buracos negros.
Hsu percebeu então que, se o processo for rodado para trás, seria o mesmo que um buraco negro se formando e, em seguida, passando a existir em um vácuo perfeito, sem radiação de Hawking. "Ele se torna um buraco negro que não é radiante, o que é uma coisa muito estranha", disse Hsu à revista New Scientist.
Cofre perfeito
Eventualmente uma possibilidade teórica. Mas, ainda assim, uma possibilidade complicada de realizar. O problema é que, para executar esse processo para trás e criar o buraco negro eterno, seria necessário criar uma explosão de radiação precisamente ajustada para interferir com a radiação de Hawking.
"Talvez em uma civilização altamente avançada, os físicos possam criar um buraco negro que não evapore," disse ele. "Seria incrivelmente difícil, mas matematicamente é possível fazê-lo."
E para o quê alguém iria querer construir um buraco negro eterno? Para guardar informações eternamente sigilosas lá dentro, talvez.
Tecido em spray
Um tecido que pode ser borrifado na pele ou em outras superfícies para fazer roupas, curativos médicos e até cortinas e estofados foi apresentado nesta quinta-feira.
O material, desenvolvido pelo acadêmico e estilista espanhol Manoel Torres, em parceria com Paul Luckan, especialista em tecnologia de partículas do Imperial College London, foi batizado deFabrican Spray-on.
Uma vez aplicado na pele com tecnologia aerossol, ele seca instantaneamente, não forma costuras, pode ser lavado e vestido novamente.
O tecido é composto por uma mistura de fibras pequenas, substâncias conhecidas como polímeros – que fazem com que as fibras se unam – e um solvente que permite que ele seja aplicado em forma líquida.
Material futurístico
Após a aplicação, que pode ser feita com lata de aerossol ou um spray de alta pressão, o solvente se evapora.
A textura pode ser alterada de acordo com o tipo de fibra usada (lã, linho ou acrílico) e dependendo da forma de aplicação.
“Quando comecei este projeto, queria criar um material futurístico, sem costuras, rápido e confortável”, disse Torres.
“Na minha busca por produzir este tipo de tecido, terminei voltando aos princípios de tecidos mais antigos como o feltro, que também é produzido a partir de fibras e um modo de uni-las sem costurá-las ou tecê-las.”
“Como artista, passei meu tempo sonhando com criações únicas, mas como cientista, tenho que me focar em fazer coisas reproduzíveis. Quero mostrar como a ciência e a tecnologia podem ajudar estilistas a criar novos materiais.”
Curativos e bancos de carros
A moda, no entanto, é apenas um dos usos para a tecnologia.
Torres criou uma empresa, a Fabrican Ltd, com o professor Luckham, para explorar outras aplicações, como bandagens médicas, lenços umedecidos, perfumadores de ar e estofados para móveis e carros.
“A aplicação do tecido borrifado na moda é uma excelente forma de anunciar o conceito, mas também queremos trabalhar com novas aplicações nas indústrias médica, de transporte e química”, disse Luckham.
“Por exemplo, o tecido pode ser produzido e mantido em uma lata de aerossol esterilizada, que poderia ser perfeita para fazer curativos borrifados sem aplicar nenhuma pressão, no caso de queimaduras, ou para aplicar remédios diretamente sobre um ferimento”, completou.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/09/100917_sprayroupasvideo.shtml
Relatório sugere desacelerar busca de exoplanetas |
A influente “pesquisa da década” defende ênfase no estudo da matéria escura |
por John Matson |
Em 13 de agosto, tornou-se um pouco mais claro como será a próxima década para os cientistas de exoplanetas graças à publicação de um relatório desenvolvido para guiar os campos da astronomia e da astrofísica durante a década a partir de 2010. A chamada “pesquisa da década”, produzida a cada 10 anos por um comitê de especialistas reunido pelo Conselho Nacional de Pesquisa, elege as prioridades orçamentárias que a Nasa, a Fundação Nacional de Ciência e o Departamento de Energia devem seguir.
O relatório “Novos Mundos: Novos Horizontes em Astronomia e Astrofísica” sinalizou a descoberta de exoplanetas próximos e potencialmente habitáveis como um dos três objetivos primários da ciência para a próxima década. Porém, em vez de dar apoio a uma missão imediatamente seguinte à Kepler, que agora parece estar no caminho certo para descobrir centenas de novos exoplanetas nos próximos anos, o comitê recomendou substituir a campanha exoplanetária nos próximos anos por uma missão destinada a estudar a energia escura.
Além disso, recomendou postergar uma busca dedicada a exoplanetas até a próxima “pesquisa da década”. Esse atraso significa que um dos principais objetivos da ciência dos exoplanetas – encontrar um mundo potencialmente habitável e procurar nele sinais de vida – parece continuar além do horizonte.
Outro golpe específico desferido contra os caçadores de exoplanetas pela nova pesquisa foi uma recomendação contra a Missão de Interferometria Espacial (SIM, na sigla em inglês), um observatório espacial que poderia ter sido lançado antes do fim da última década. A tarefa do SIM era fazer medições precisas de posições estelares, tarefa conhecida como astrometria, e usar os movimentos dessas estrelas sob a influência gravitacional dos planetas para procurar Terras próximas. A missão, então conhecida como Missão de Interferometria Astrométrica, foi recomendada como “pesquisa da década” de 1990 e reforçada em 2000, mas o novo relatório a considerou muito custosa e unidimensional para ser competitiva.
“Pessoalmente, falando como astrometrista, acho que o veredicto [sobre o SIM] foi previsível e irritante”, observa Fritz Benedict, astrônomo da University of Texas, em Austin. “Por que previsível? A astrometria é difícil de vender. Não tiramos fotos bonitinhas. Por que irritante? Provavelmente teríamos encontrado planetas com a massa da Terra, em órbitas como a da Terra, ao redor de estrelas próximas, parecidas com o Sol”.
O Kepler deve ser sensível o suficiente para detectar mundos parecidos com a Terra, mas o dispositivo está mais interessado em observar um grande número de estrelas distantes do que um pequeno número de estrelas locais, cuja proximidade permitiria um estudo mais detalhado de quaisquer companheiros planetários.
Uma vez que esses mundos parecidos com a Terra sejam encontrados, uma missão proposta, como o Localizador de Planetas Terrestres (TPF, na sigla em inglês) poderia escanear esses planetas procurando assinaturas químicas, como as de oxigênio e metano, que podem indicar a presença de vida. Essa foi a sequência recomendada por uma força-tarefa de exoplanetas do Comitê de Aconselhamento para Astronomia e Astrofísica, que assessora a Nasa e outras agências governamentais.
O relatório de 2008 da força-tarefa recomendou uma missão de astrometria espacial como sendo o primeiro passo mais viável para detectar possíveis planetas com vida. Porém, a nova pesquisa da década concluiu que os planetas alvo para uma missão do tipo TPF poderiam ser identificados a partir de observatórios terrestres, eliminando a necessidade pelo SIM, mesmo que a sensibilidade desses telescópios atualmente esteja longe de ser suficiente para levar a cabo uma pesquisa assim.
A TPF mal é mencionada por seu nome no novo relatório, mas seus objetivos aparecem em grande escala nas recomendações do comitê. “A prioridade máxima de uma missão classe-média é o desenvolvimento tecnológico para uma missão de imageamento exoplanetário, que é a TPF”, afirma James Kasting da Pennsylvania State University, que trabalhou em um dos projetos propostos para a TPF. “A missão pode não ser mencionada explicitamente, mas seu conceito é.”
O comitê decidiu que a TPF, da maneira que foi proposta, foi prematura e demasiado ambiciosa, descreve o astrofísico Roger Blandford da Stanford University, que presidiu o grupo da pesquisa da década. Mas ele adiciona que “a idéia principal da TPF – encontrar planetas habitáveis, parecidos com a Terra – é um dos principais objetivos do nosso relatório”. Com mais estudos, uma missão consolidada do tipo TPF poderia ser delineada por volta de 2015. “A expectativa é que uma missão pioneira seja proposta como próxima pesquisa da década”, afirma Blandford.
Porém, o relatório recomenda que a Nasa gaste apenas US$ 4 milhões por ano no início para definir os requisitos da missão e limites tecnológicos, com talvez mais US$ 100 milhões para serem gastos mais tarde durante a década após escolher uma tecnologia viável para a tarefa. “Seria ótimo se em 2020 o Localizador de Planetas Terrestres fosse a recomendação número 1, mas eles não investiram dinheiro suficiente para realmente desenvolvê-lo antes da próxima pesquisa”, calcula Sara Seager, astrofísica do Massachussetts Institute of Technology. “Sem os grandes projetos, como o SIM ou o Localizador de Planetas Terrestres, não se pode encontrar planetas como a Terra ao redor de estrelas próximas.”
Apesar do fato de a pesquisa da década ter descartado o SIM e essencialmente mandado o TPF de volta para a prancheta, a ciência dos exoplanetas marcou um ponto surpreendente com o comitê, que apoiou fortemente um observatório chamado de Wide Field Infrared Survey Telescope (WFIRST, em inglês, ou Telescópio Infravermelho de Pesquisa em Campo Vasto). Esse observatório usaria a Joint Dark Energy Mission (Missão Conjunta de Energia Escura) proposta pela Nasa e pelo Departamento de Energia e criaria um censo de exoplanetas no aglomerado central da Via Láctea. O WFIRST detectaria os planetas usando microlentes, fenômeno no qual os campos gravitacionais de mundos distantes curvam a luz das estrelas do fundo.
Assim como o Kepler, o WFIRST teria um grande alcance, mais determinando informações demográficas de sistemas planetários distantes do que detalhes precisos de planetas próximos. Mas a inclusão de uma missão de microlente em uma missão principal significa boas notícias para os propositores da técnica. Scott Gaudi da Ohio State University, que trabalha na Microlensing Follow-up Network (MicroFUN), afirma que o WFIRST, combinado com o Kepler e outras pesquisas, ajudará a criar um censo de planetas de todos os tipos espalhados pela galáxia.
“Que isso pode ser feito com essencialmente os mesmos instrumentos necessários para explorar a energia escura é uma coincidência fantástica e uma oportunidade única. É ótimo que o conselho tenha reconhecido isso”, comemora Gaudi.
Como o relatório vai moldar a década ainda é algo a se descobrir. Segundo Seager, há muito para manter os pesquisadores de exoplanetas ocupados, mesmo na ausência de uma missão pioneira principal. E uma descoberta mais importante nos próximos anos poderia afetar drasticamente o campo e superar as recomendações para a pesquisa da década.
Uma coisa que não é provável que mude drasticamente na próxima década é o financiamento. A Nasa e suas agências associadas em astronomia e astrofísica têm orçamentos limitados para trabalhar e alguns projetos defendidos na nova pesquisa têm tendência a serem deixados de lado, assim como recomendações passadas – como é o caso do SIM – agora também têm. Apesar da dispensa do SIM, Benedict observa que ele apóia completamente o processo de revisão da década. “É uma resposta verdadeiramente racional para uma realidade difícil”, afirma ele. “Não temos capital infinito para podermos pôr em prática os excitantes e úteis projetos futuros que eu e meus colegas imaginamos”.