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Morality is a privilege
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Pancas/ES – Maior circuito de tirolesas do Brasil será inaugurado
A construção do maior circuito de tirolesas da América do Sul, em Pancas, no Noroeste do Espírito Santo, está na reta final. A estrutura, com três quilômetros de extensão, começou a ser construída em março do ano passado e tem previsão de ficar pronta em maio deste ano. O circuito é composto por duas tirolesas: a primeira tem cerca de 2.100 metros de extensão, e a segunda, cerca de 900 metros.
O prefeito de Pancas, garante que os esforços estão concentrados para que a inauguração aconteça em maio e conta com a presença de diversas autoridades. Por se tratar de um espaço de difícil acesso, há desafios que podem influenciar o prazo de conclusão.
No dia 22 de março, os responsáveis pela execução da obra da construção das tirolesas deram início à instalação das esferas sinalizadoras. São 60 esferas de sinalização com diâmetro de 600mm, para cabo de 14mm, na cor laranja. Essa medida visa garantir a sinalização adequada para evitar acidentes aéreos, como o ocorrido com a cantora Marília Mendonça, além de assegurar a segurança dos praticantes de voo livre.
“A tirolesa menor, que tem 900 metros, já até foi testada. Eu desci e achei demais. Está sendo realizada agora a instalação das plataformas de lançamento e chegada. A segunda, que tem 2,1 quilômetros, já teve os três cabos passados, sendo dois da tirolesa e um para as esferas de segurança. A empresa encarregada da construção me prometeu finalizar em maio”, frisou o prefeito.
TURISMO DE AVENTURA
Para aqueles que curtem roteiros de aventura é fácil se encantar por Pancas, que pela Lei nº 124/2018 é declarada a capital estadual do esporte radical. O principal ponto turístico da cidade, os Pontões Capixabas, nome dado a vasta área natural de montanhas, atrai viajantes de todo Brasil, fascinados por montanhismos, vôo livre, trilhas e cachoeiras. E com a construção do maior circuito de tirolesa, o município vai se destacar ainda mais no turismo.
Segundo Carla Bortolozzo, gerente da regional Central do Sebrae/ES, diversas ações estão sendo implementadas para preparar os empreendimentos locais para o turismo. Isso inclui oficinas, palestras, capacitações e assessorias. Por meio do programa Cidade Empreendedora, o Sebrae/ES está estabelecendo parcerias com os grupos locais, oferecendo suporte personalizado para que estejam prontos para receber o fluxo turístico. Isso envolve o desenvolvimento de planos de ação específicos para melhorar o atendimento, os produtos e os serviços oferecidos.
Descoberta primeira molécula fractal da natureza
Beleza matemática da natureza
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu por acaso o primeiro fractal molecular regular da natureza.
É uma enzima microbiana – a citrato sintase de uma cianobactéria – que forma espontaneamente um padrão conhecido como triângulo de Sierpinski, uma série de triângulos compostos de triângulos menores que se repete ao infinito.
Esta que é uma das formas elementares da geometria fractal, foi descrita em 1915 pelo matemático polonês Waclaw Franciszek Sierpinski (1882-1969). Até agora, porém, era uma estrutura puramente matemática, construída por meio de algoritmos, nunca tendo sido documentada sua existência natural.
Flocos de neve, folhas de samambaia, cabeças de couve-flor são alguns exemplos de estruturas da natureza que apresentam certa regularidade, com suas partes individuais lembrando o formato de toda a estrutura. Essas formas, que se repetem do maior para o menor, são chamadas de fractais. O triângulo de Sierpinski, por sua vez, tem características muito especiais: Ele é autossemelhante, o que significa que cada parte é idêntica ao todo, ele não perde sua definição inicial à medida que é ampliado, tem tantos pontos quanto o conjunto dos números reais etc.
Fractais regulares assim, que correspondem quase exatamente entre escalas, são muito raros na natureza. Isto é um tanto surpreendente porque as moléculas podem se montar, sobretudo espontaneamente, em todos os tipos de formas. Existem extensos catálogos de estruturas moleculares automontadas, algumas maravilhosas, mas nunca houve o registro de um fractal regular entre elas.
“Nós tropeçamos nesta estrutura completamente por acidente e quase não pudemos acreditar no que vimos quando tiramos imagens dela pela primeira vez usando um microscópio eletrônico,” disse Franziska Sendker, do Instituto Max Planck de Marburg, na Alemanha. “A proteína forma estes lindos triângulos e, à medida que o fractal cresce, vemos estes vazios triangulares cada vez maiores no meio deles, o que é totalmente diferente de qualquer conjunto de proteínas que já vimos antes.”
Assimetria leva à formação do fractal
Com a estrutura natural em mãos, a equipe então conseguiu descobrir como essa proteína consegue se agrupar em um fractal: Normalmente, quando as proteínas se automontam, o padrão é altamente simétrico, com cada cadeia proteica individual adotando o mesmo arranjo em relação às suas vizinhas. Essas interações simétricas sempre levam a padrões que se tornam suaves em grandes escalas.
A chave para a proteína fractal é que sua montagem viola esta regra de simetria: Diferentes cadeias de proteínas fazem interações ligeiramente diferentes em diferentes posições do fractal. Esta é a base para a formação do triângulo de Sierpinski, com os seus grandes vazios internos, em vez de uma rede regular de moléculas.
E será que essa montagem quase artística desempenha alguma função útil? “A automontagem é frequentemente usada pela evolução para regular enzimas, mas neste caso a cianobactéria em que esta enzima é encontrada não parece se importar muito se a sua citrato sintase pode ou não se reunir em um fractal,” disse o professor Georg Hochberg, membro da equipe.
Para comprovar isto, eles manipularam geneticamente a bactéria para impedir a formação do fractal, e a cianobactéria cresceu normalmente em uma variedade de ambientes.”Embora nunca possamos ter certeza absoluta das razões pelas quais as coisas aconteceram no passado [evolutivo], este caso em particular tem todas as armadilhas de uma estrutura biológica aparentemente complexa que simplesmente surgiu sem nenhuma boa razão, porque era simplesmente muito fácil de evoluir,” propõe Hochberg.
Por outro lado, o fato de algo de aparência tão complexa e bela como um fractal molecular poder emergir tão facilmente na evolução sugere que mais surpresas e muita beleza podem ainda estar escondidas em conjuntos moleculares de muitas biomoléculas até agora não descobertos.
Artigo: Emergence of fractal geometries in the evolution of a metabolic enzyme
Autores: Franziska L. Sendker, Yat Kei Lo, Thomas Heimerl, Stefan Bohn, Louise J. Persson, Christopher-Nils Mais, Wiktoria Sadowska, Nicole Paczia, Eva Nußbaum, María del Carmen Sánchez Olmos, Karl Forchhammer, Daniel Schindler, Tobias J. Erb, Justin L. P. Benesch, Erik G. Marklund, Gert Bange, Jan M. Schuller, Georg K. A. Hochberg
Revista: Nature
DOI: 10.1038/s41586-024-07287-2
Fonte : Inovação Tecnológica
Hubble Tension : Has JWST SOLVED the crisis in cosmology?!
Requiem for Cassini
This mix is for Cassini, the track titles tell the story.
00:00 David Sylvian – Preparations for a Journey
03:05 Cliff Martinez – Have a Good Trip
04:47 Max Richter – Journey 3 & 5
06:00 Balanescu Quartet – Empty Space Dance
09:15 Robert Fripp & Theo Travis – Return to Saturn
13:27 Cliff Martinez – Finally, you two meet
15:15 Jóhann Jóhannsson – I am Here
18:35 James Newton Howard – I’m Listening
20:03 James Newton Howard – Talk to Me
20:41 Broken Gramophone – Titan
23:55 Echospace – Longing for Life
24:30 Adam Bryanbaum Wiltzie – Bring This Place to Life
26:50 Nick Cave & Warren Ellis – What Must be Done
28:40 Clint Mansell – Death is the Road to Awe
35:00 Max Richter – Never Fade into Nothingness
43:51 Hammock – Things of Beauty Burn
48:00 36 – Sky Fire
51:35 M83 – Undimmed by Time, Unbound by Death
Levitação magnética poderá viabilizar tecnologias antigravitacionais?
Tecnologias livres da gravidade
Trens que levitam usando eletroímãs supercondutores não são nenhuma novidade, mas recentemente as tecnologias de levitação têm-se expandido, de uma levitação magnética por rotação, diversas demonstrações de levitação acústica, até a levitação por luz.
Mas será que um dia teremos uma levitação que nos permita pensar em tecnologias antigravitacionais, como carros que dispensam rodas e aviões que não dependam de sustentação atmosférica?
É justamente com essa liberdade em relação à força da gravidade que Shilu Tian e colegas do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa, no Japão, estão acenando agora.
Tian projetou e construiu uma plataforma flutuante usando grafite e ímãs permanentes, dispensando supercondutores e eletroímãs. Ou seja, esta plataforma levitante opera sem depender de fontes de energia externas, mantendo os objetos suspensos em posição estável sem qualquer contato físico ou suporte mecânico.
Por enquanto tudo só funciona em ambiente de vácuo, mas isso já é suficiente para viabilizar o desenvolvimento de sensores ultrassensíveis para medições altamente precisas e eficientes, criar gatos de Schrodinger massivos e até tentar estabelecer conexões entre a força da gravidade e a física quântica. Mais importante ainda, a demonstração permite sonhar com mais.
Levitação livre
Quando um campo magnético externo é aplicado a materiais diamagnéticos, esses materiais geram um campo magnético na direção oposta, resultando numa força repulsiva – eles se afastam do campo, sendo repelidos pelo ímã. Assim, objetos feitos desses materiais podem flutuar acima de campos magnéticos fortes. Por exemplo, nos trens maglev, poderosos ímãs supercondutores criam um forte campo magnético, e materiais diamagnéticos permitem para alcançar a levitação, aparentemente desafiando a gravidade.
O grafite, a forma cristalina do carbono encontrada nos lápis, é altamente diamagnético, sendo fortemente repelido por ímãs. Os pesquisadores então revestiram quimicamente um pó de esferas microscópicas de grafite com sílica e misturaram esse pó revestido em cera. O material foi então prensado para formar uma placa fina, de um centímetro quadrado, que paira acima de ímãs dispostos em um padrão de grade.
Esta plataforma aparentemente simples abre possibilidades interessantes para a fabricação de sensores ultrassensíveis e para se obter um controle preciso sobre plataformas oscilantes. Ao combinar levitação, isolamento do ambiente e feedback em tempo real, a demonstração amplia os limites do que é possível fazer na ciência dos materiais, na tecnologia dos sensores e nas tecnologias quânticas. Para se ter uma ideia, a plataforma permite pensar em miniaturizar os gigantescos sensores de ondas gravitacionais, que hoje ocupam laboratórios quilométricos, como o LIGO e o VIRGO.
“Se for suficientemente resfriada, nossa plataforma levitante poderá superar até mesmo os gravímetros atômicos mais sensíveis desenvolvidos até o momento. Esses são instrumentos de última geração que usam o comportamento dos átomos para medir com precisão a gravidade. Alcançar esse nível de precisão requer uma engenharia rigorosa para isolar a plataforma de perturbações externas, como vibrações, campos magnéticos e ruído elétrico. Nosso trabalho contínuo se concentra no refinamento desses sistemas para desbloquear todo o potencial desta tecnologia,” disse o professor Jason Twamley, coordenador da equipe.
Desafios da levitação
Criar uma plataforma flutuante que não requeira alimentação externa apresenta vários desafios, sendo o maior fator limitante o chamado “amortecimento de parasitas”, que ocorre quando um sistema oscilante perde energia ao longo do tempo devido a forças externas. Quando um condutor elétrico, como o grafite, passa por um campo magnético forte, ele sofre perda de energia devido ao fluxo de correntes elétricas. Essa perda de energia tem impedido o uso da levitação magnética para desenvolver sensores avançados.
A equipe japonesa tinha como objetivo projetar uma plataforma que pudesse flutuar e oscilar sem perder energia, o que significa que, uma vez colocada em movimento, ela continuará oscilando por um longo período, mesmo sem entrada adicional de energia. Esse tipo de plataforma “sem atrito” pode ter muitas aplicações, incluindo novos tipos de sensores para medir força, aceleração e gravidade.
Tão logo se consiga diminuir o amortecimento de parasitas, contudo, já surge outro desafio: Minimizar a energia cinética da plataforma oscilante. Reduzir esse nível de energia é importante por duas razões: Primeiro, para tornar a plataforma mais sensível para uso como sensor; segundo, a redução do movimento equivale a um resfriamento, levando o sistema em direção ao regime onde predominam os efeitos quânticos, o que abre novas possibilidades para medições de precisão.
Portanto, para alcançar uma plataforma flutuante autossustentável e verdadeiramente sem atrito, tanto o amortecimento quanto os desafios de energia cinética precisavam ser resolvidos.
Para conseguir isto, os pesquisadores se concentraram na melhoria do já interessante grafite. Ao alterá-lo quimicamente, eles transformaram o grafite em um isolante elétrico, o que interrompe as perdas de energia e ainda permite que o material levite no vácuo. Eles incluíram ainda um sistema de monitoramento contínuo do movimento da plataforma, usando essas informações em tempo real para gerar uma força magnética de feedback para amortecer o movimento da plataforma – essencialmente desacelerando seu movimento e resfriando-a significativamente.
“O calor causa movimento, mas monitorando continuamente e fornecendo feedback em tempo real ao sistema, na forma de ações corretivas, podemos diminuir esse movimento. O feedback ajusta a taxa de amortecimento do sistema, que é a rapidez com que ele perde energia, portanto, controlando ativamente o amortecimento nós reduzimos a energia cinética do sistema, efetivamente resfriando-o,” explicou o professor Twamley.
Artigo: Feedback cooling of an insulating high-Q diamagnetically levitated plate
Autores: Shilu Tian, K. Jadeja, D. Kim, A. Hodges, G. C. Hermosa, C. Cusicanqui, R. Lecamwasam, J. E. Downes, Jason Twamley
Revista: Applied Physics Letters
Vol.: 124, 124002
DOI: 10.1063/5.0189219
Fonte : Inovação Tecnológica