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Energia escura é real, dizem astrônomos

Realidade desconhecida

Energia escura, a misteriosa força teorizada para explicar a aceleração da expansão do Universo, "está realmente lá".

É o que garante uma equipe de astrônomos das universidades de Portsmouth e Munique.

Ao término de um estudo que durou dois anos, os astrônomos concluíram que a probabilidade da existência real da energia escura é de 99,996%.

"A energia escura é um dos maiores mistérios científicos do nosso tempo, por isso não surpreende que muitos pesquisadores questionem sua existência," comentou Bob Nichol, membro da equipe.

"Mas, com nosso trabalho, estamos mais confiantes do que nunca que esse exótico componente do Universo é real – ainda que nós continuemos sem saber do que ela é feita," acrescentou.

A hipótese da energia escura foi levantada em 1998, tendo sido premiada com o Prêmio Nobel de Física de 2011.

Conchas de Universo

Os dados analisados pela equipe assumiram a forma de uma série de conchas sobrepostas.

Os mapas extragalácticos selecionados pelos pesquisadores como relevantes são mostrados como conchas, representando uma distância crescente da Terra, da esquerda para a direita.

O objeto mais próximo visto nos mapas é a nossa galáxia, a Via Láctea, que é uma potencial fonte de ruído para a análise dos objetos mais distantes.

A seguir estão seis conchas contendo mapas de milhões de galáxias distantes utilizadas no estudo.

Estes mapas foram produzidos com diferentes telescópios, em comprimentos de onda diferentes, e foram codificados por cores para mostrar aglomerados de galáxias mais densos em vermelho e menos densos em azul – existem furos nos mapas, devido a cortes efetuados por diferenças de qualidade dos dados.

A última e maior concha mostra a temperatura da radiação cósmica de fundo detectada pela sonda espacial WMAP (vermelho é quente, azul é frio), que é a imagem mais distante do Universo já vista, alcançando cerca de 46 bilhões de anos-luz de distância.

A equipe afirma ter detectado, com 99,996% de significância, correlações muito pequenas entre os mapas de primeiro plano (à esquerda) e a radiação cósmica de fundo (à direita).

Efeito Integrado Sachs Wolfe

Na falta da energia escura, ou de uma grande curvatura no Universo, não deveria haver correspondência entre os mapas da distante radiação cósmica de fundo e das galáxias mais próximas, do chamado Universo Local.

A existência da energia escura, por outro lado, produz um efeito estranho e contraintuitivo, pelo qual os fótons da radiação cósmica de fundo ganham energia conforme viajam através de grandes aglomerados de matéria.

Conhecido como Efeito Integrado Sachs Wolfe – em referência a Rainer Sachs e Arthur Wolfe – o fenômeno foi detectado pela primeira vez em 2003, mas era tão pequeno que os resultados foram questionados e atribuídos à poeira presente na nossa galáxia.

Agora, os cientistas alegam ter re-examinado todos os argumentos contra aquela detecção, assim como melhorado os mapas.

E chegaram ao índice de precisão alegado – de 99,996% – que é similar ao atribuído ao Bóson de Higgs detectado recentemente pelo LHC.

Sempre Einstein

"Este trabalho nos fala a respeito de possíveis modificações à Teoria da Relatividade Geral de Einstein," afirmou Tommaso Giannantonio, que coordenou os estudos.

"A próxima geração de rastreios de galáxias e da radiação cósmica de fundo deverá fornecer uma medição definitiva, ou confirmando a relatividade geral, incluindo a energia escura, ou, de forma ainda mais intrigante, exigindo um entendimento completamente novo de como a gravidade funciona," concluiu.

Energia escura é real, dizem astrônomos

Os mapas extragalácticos selecionados pelos pesquisadores como relevantes são mostrados como conchas, representando uma distância crescente da Terra, da esquerda para a direita. [Imagem: Terra: NASA/BlueEarth; Via Láctea: ESO/S.Brunier;CMB:NASA/WMAP]

Fonte : Inovação Tecnológica

Cientista diz que viagem em dobra não é impossível

Explorar mundos distantes não é uma visão impossível para os escritores de ficção científica, que sempre levaram a imaginação através dos confins do universo em fabulosas naves espaciais. Agora um cientista da NASA parece querer transformar uma ficção de Jornada em fato científico, a velocidade de dobra.

A NASA implementou em 2011 um avançado laboratório de física de propulsão, informalmente conhecido como “Eagleworks“, para prosseguir na pesquisa de tecnologias de propulsão necessárias para permitir a exploração humana do sistema solar ao longo dos próximos 50 anos, e permitindo o voo espacial interestelar até o final do século. Este trabalho apóia diretamente os objetivos do ”Breakthrough Propulsion” da agência.

O Dr. Harold “Sonny” White, atualmente, atua como Líder do Advanced Propulsion Theme Lead e é o representante do Johnson Space Center para os Grupos de Trabalho de sistemas nucleares. O trabalho que está sendo perseguido por este laboratório é aplicado na investigação científica nas áreas do vácuo quântico, gravidade, natureza do espaço-tempo, e outros fenômenos fundamentais da física.

Numa tentativa de encontrar alternativas que nos permitam viajar extremamente rápido, sem quebrar as leis da física, Dr. White e outros físicos descobriram brechas em algumas equações matemáticas, brechas essas que indicam que a dobra do espaço-tempo é realmente possível, “Talvez uma experiência de Jornada em nossa existência não seja uma possibilidade remota”, disse o cientista num artigo seu publicado no Icarus Interestellar, um grupo sem fins lucrativos de cientistas e engenheiros dedicados a perseguir vôo espacial interestelar.

Um trabalho teórico recente publicado por White sugere que é possível projetar o espaço-tempo, criando condições semelhantes ao que impulsiona a expansão do cosmos. ”A forma canônica da métrica de Alcubierre nos fornece uma nova visão sobre como um dispositivo de teste poderia ser construído para gerar uma região esférica de perturbação de 1 cm de diâmetro”, disse White em sua dissertação.

Essas equações estão sendo testadas agora usando um instrumento chamado White-Juday Warp Field Interferometer (Interferômetro de Campo de Dobra White-Juday). Este interferômetro a laser vai tentar gerar e detectar um exemplo microscópico de uma pequena bolha de dobra.

Através de um Q-Thrister, propulsor de plasma quântico de vácuo, usando os mesmos princípios por trás dos propulsores magnetohidrodinâmicos (MHD), o plasma virtual é exposto a campos cruzados que forçam o plasma numa direção a alta velocidade. Q-Propulsores diferentes usando as flutuações do vácuo quântico como a fonte de combustível, podem eliminar a necessidade de transportar o propulsor.

O Dr. White diz que, se tudo for confirmado nos experimentos práticos, “seremos capazes de criar um motor que vai nos levar a Alpha Centauri em duas semanas, medida pelos relógios aqui na Terra ou visitar Gliese 581g, um planeta parecido com a Terra, 20 anos-luz de distância, em dois anos”. O tempo será o mesmo na nave e na Terra, afirma o cientista, e não haverá aquela “maré de forças fisicas dentro da bolha, sem problemas indevidos, e a aceleração adequada lá dentro será zero. Ao ligar o campo, ninguém será esmagado contra a parede pela aceleração, o que tornaria essa viagem muito curta e triste”.

Outro problema seria as necessidades energéticas colossais para dobrar o espaço em volta da uma nave. No entanto, a análise teórica de White demonstrou que as necessidades de energia podem ser reduzidas primeiro para optimizar a espessura da bolha de dobra, e ainda pela oscilação da intensidade da bolha para reduzir a rigidez do tempo-espaço. Essa redução seria equivalente a passar de uma massa exótica de energia escura do tamanho de Júpiter para uma quantidade menor do que a sonda Voyager 1 (500 kg) criando uma bolha de 10 metros com uma velocidade efetiva de 10 vezes a velocidade da luz, o que já seria uma melhoria e tanto, né?

White, que chamou o projeto de uma “experiência humilde”, acredita que muito ainda tem de ser feito para que seja comprovada uma real velocidade de dobra, mas disse que representa um primeiro passo promissor, “Embora este seja apenas um exemplo pequeno dos fenômenos, vai ser a prova de existência para a idéia de perturbar o espaço-tempo como uma “pilha de Chicago” foi naquele momento”, disse o entusiamado cientista. “Lembre-se que em dezembro de 1942 viu-se a primeira demonstração de uma reação nuclear controlada que gerou meio watt. Esta prova de existência foi seguida pela ativação de um outro reator de quatro megawatts em novembro de 1943. A prova de existência para a aplicação prática de uma idéia científica pode ser um ponto de inflexão para o desenvolvimento da tecnologia”.

White prometeu que apresentaria algum resultado no 100 Year Starship Symposium em Houston, realizado neste último fim de semana, e que teve a participação dos atores Nichelle Nichols e LeVar Burton, do presidente Bill Clinton, entre outras celebridades, cientistas e astronautas.

Fonte: FFESP e GISMODO.

Novo adesivo protege pintura do carro

Envelopagem automotiva agora conta com produto 3M que evita danos

3M

Novo adesivo 3M Antichip é transparente e promete proteger a carroceria até de riscos de chave

Depois da onda de adesivos com cores foscas e bem extravagantes para personalizar a carroceria de tudo que é veículo, uma nova e interessante opção chega ao mercado: o adesivo transparente de poliuretano, chamado deAntichip. A ideia não é, evidentemente, alterar a estética, mas preservar a pintura ao máximo, evitando aqueles danos corriqueiros.

Outra película diferente, da linha Crystalline, pode ser aplicada nos vidros para diminuir drasticamente a entrada de calor – diferente das que estamos acostumados a ver por aí, que apenas diminuem a entrada de luz no habitáculo. Os dois produtos, feitos pela 3M, foram apresentados na loja Preto Fosco, especializada em adesivos automotivos.

“Ficamos quase dois anos tentando convencê-los de que o Brasil é um mercado promissor para esse tipo de material, que existe no exterior há muitos anos. Temos vários consumidores que procuram meios de proteger seus veículos ao máximo. Já a película que diminui o calor, além de aumentar o conforto de motorista e passageiros, diminui o trabalho do ar condicionado, o que pode até colaborar para reduzir o consumo de combustível”, comenta Paulo Henrique Bento, um dos proprietários da loja.

3M

Crystalline escureve os vidros e reduz a temperatura interior do veículo

Como funciona

Completamente transparente, o filme para proteção de pintura Antichip pode ser aplicado em toda a carroceria, ou somente nas partes mais sujeitas a pequenos danos, como capô, para-choque e para-lamas dianteiros. “Nessas peças, a aplicação parte de R$ 1 mil aqui na loja. Mas é possível proteger também outras partes, como a capa dos retrovisores, a parte inferior da moldura do porta-malas, a soleira das portas, o vinco sob as maçanetas externas (geralmente marcado por unhas ou anéis) e até os faróis”, comenta Maison Liander, sócio da Preto Fosco.

O adesivo foi criado para que a pintura fique protegida contra agressões como batidas de pequenas pedras, arranhões em colunas de garagem e riscos causados por chaves, rebites de calças e qualquer outra coisa que possa “ferir” o verniz e a tinta. Alessandra Voltarelli, gerente de produto da empresa, mostrou, com uma lâmina de vidro revestida pelo material, que a película resiste até mesmo a arranhões feitos com pontas de chave. Também pudemos fazer o teste e, realmente, a resistência da película impressiona.

“O material foi feito para durar tanto quanto o veículo. Quando uma colisão causa danos à carroceria, basta solicitar a remoção do filme a um instalador e reparar a área amassada. Em alguns casos, dependendo da gravidade da avaria, a chapa fica amassada, mas a pintura continua intacta”, comenta a gerente.

Alessandra lembra que há apenas uma restrição para a aplicação do Antichip: ele não é recomendado para peças que foram repintadas, pois a possível remoção do filme pode arrancar o verniz e a tinta não originais se o reparo não tiver sido feito corretamente e com materiais de qualidade.

3M

Aspecto do carro mantêm-se idêntico ao original após a aplicação da película, segundo a 3M

Já o conceito de película para reduzir a entrada de calor nasceu para a construção civil, principalmente para prédios com amplas áreas envidraçadas. A partir disso, não foi muito complicado desenvolver uma linha para automóveis. “Para construções, a película, que é oferecida desde 2004, reduz o calor em 15%, em média”, comenta Keyse Ramalho, gerente de produto.

Para veículos, testes realizados pela 3M no Brasil mostraram que o material reduziu em até 8°C a temperatura no habitáculo – para isso, a empresa utilizou um Ford Fiesta de cor prata ao longo de um dia inteiro.

As películas da linha Crystalline também podem ser aplicadas parcialmente. Apenas no para-brisa, o custo fica em R$ 320 na Preto Fosco, mesmo valor cobrado para colocar a proteção no teto solar. O gasto parte de R$ 950 para quem solicitar a colocação do material em todos os vidros (custo que não inclui o teto solar).

Mais informações
Linha Aberta 3M: 0800-013-2333 ou faleconosco@mmm.com

Fonte : AutoNews

Descobertos dois planetas orbitando dois sóis

Descobertos dois planetas orbitando dois sóis

Os astrônomos estão interessados nas luas do exoplaneta 47b, que circunda suas duas estrelas dentro da zona habitável. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/T.Pyle]

Complexidade cósmica

Astrônomos encontraram um sistema multiplanetário circumbinário.

O primeiro planeta circumbinário – um planeta que orbita duas estrelas- foi descoberto há cerca de um ano.

Logo depois, novos estudos indicaram que planetas com dois sóis são comuns.

Isto deixou os teóricos estarrecidos, porque muitos achavam que o equilíbrio orbital seria complexo demais para se sustentar.

Mas o Universo parece dar conta de combinações muito mais complexas.

Há cerca de seis meses descobriu-se um planeta com três sóis, além do que, potencialmente habitável.

Agora, novamente usando o telescópio espacial Kepler, astrônomos descobriram um sistema composto de duas estrelas e de pelo menos dois planetas, no qual os dois planetas orbitam as duas estrelas.

É um sistema que bem se poderia chamar de "caótico", não fosse o fato de que ele está lá, bem estável, a menos de 5.000 anos-luz da Terra, na Constelação do Cisne.

Descobertos dois planetas orbitando dois sóis

Comparação entre o Sistema Solar e o sistema planetário Kepler-47, com suas duas estrelas e seus dois planetas já descobertos. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle]

Luas habitáveis

O par de estrelas gira uma em torno da outra a cada 7,5 dias. Uma das estrelas é parecida com o nosso Sol, enquanto a outra é bem menor, com um terço do tamanho e com um brilho 175 vezes menor do que sua companheira.

O planeta interno – chamado Kepler 47b – tem um diâmetro três vezes maior que o da Terra e gira em torno do par de estrelas a cada 49 dias.

O planeta mais externo – chamado Kepler 47c – é cerca de 4,5 vezes maior que a Terra (um pouco maior que Urano) e orbita as estrelas a cada 303 dias, o que o torna o exoplaneta mais afastado de sua estrela descoberto até agora.

Mais interessante ainda, esse planeta exterior orbita as estrelas dentro da faixa que os astrônomos convencionaram chamar de zona habitável – a região ao redor de uma estrela onde um planeta rochoso pode ter água líquida em sua superfície.

"Embora o planeta exterior seja provavelmente um gigante gasoso e, portanto, inadequado para a vida, luas grandes, se presentes, seriam mundos interessantes de se investigar, já que elas poderiam potencialmente abrigar a vida ", disse William Welsh, da Universidade Estadual de San Diego, coautor do estudo.

Fonte : Inovação Tecnológica

Empresa cria moto hover que lembra Star Wars

O hover da Aerofex é o resultado de um projeto de engenharia dos anos 1960, mas que tinha sido abandonado por conta de sérios problemas de instabilidade. A empresa californiana resolveu assumir os riscos e tentar descobrir uma maneira de corrigir a tendência natural da moto voadora de tombar para os lados. O resultado é um veículo capaz de chegar a 4 metros de altura e de atingir até 48 km/h.

Um aspecto interessante do produto é a sua capacidade de voar sem a necessidade de complicados softwares e controladores eletrônicos. O comando do meio de transporte é feito apenas com princípios básicos de aerodinâmica e equilíbrio. Em princípio, não há a intenção de se comercializar uma versão do aparelho. A ideia é usar a tecnologia desenvolvida no protótipo para a criação de veículos aéreos não tripulados.

O vídeo abaixo mostra a “hovermoto” em ação:

Fonte : techtudo