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Governo pode exigir uso de simulador na formação de motociclistas

Simuladores de motos

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) estuda adotar o uso de simuladores de direção para concessão de habilitação para veículos de duas rodas.

A medida, que poderá ser adotada já no final do ano que vem, é uma reação do governo aos elevados índices de acidentes envolvendo motociclistas.

Cerca de 69% das indenizações do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais (DPVAT), pagas entre janeiro e setembro deste ano, foram destinadas a acidentes envolvendo motocicletas.

Conscientização

Além da adoção do treinamento em simuladores, o Denatran está estudando alterações dos cursos de formação dos condutores de motos.

Cristina Hoffmann, coordenadora-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito, acredita que a falta de conscientização dos condutores é um dos fatores que contribuem para a elevação do índice de acidentes envolvendo motociclistas.

Segundo ela, as campanhas promovidas pelo governo são iniciativas importantes, mas alerta que é preciso o envolvimento de toda a sociedade para a solução do problema.

"É necessário que cada um pense sobre seu comportamento no trânsito. O condutor tanto de carro quanto de moto tem que entender que é responsável pelos seus atos," aconselhou.

Motociclistas profissionais

"O primeiro passo do governo para tentar reduzir os acidentes foi a regularização da profissão de mototáxi e motofrete", contou a coordenadora.

Com a medida que regulamenta a profissão, motociclistas têm que participar de curso de capacitação de 30 horas, que inclui gestão do risco sobre duas rodas, segurança e saúde, transporte de pessoas e transporte de cargas.

Fonte : Inovação Tecnológica / Agência Brasil

Lâmpada de plástico poderá ter qualquer formato

Branco contínuo

Cientistas norte-americanos criaram um novo tipo de lâmpada de estado sólido, similar aos LEDs, que apresenta luz contínua, sem o conhecido “tremeluzir” (flicker).

A tecnologia é baseada em um tipo de material orgânico conhecido como FIPEL – Field-Induced Polymer Electroluminescent, polímero eletroluminescente induzido por campo elétrico.

Além da maior eficiência energética, a nova lâmpada emite luz branca muito pura – ao contrário do amarelado das lâmpadas fluorescentes e do azulado dos LEDs.

Yonghua Chen e seus colegas da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, usaram uma matriz de polímeros estruturados em nanoescala para converter as cargas elétricas em luz.

Lâmpada de plástico

O dispositivo é formado por três camadas de plásticos emissores de luz misturados com pequenas quantidades de nanomateriais que brilham quando estimulados eletricamente.

A emissão de luz foi otimizada pela adição de nanotubos de carbono à mistura – a elevada condutividade elétrica dos nanotubos facilita a transferência das cargas e seu contato com o material emissor de luz.

A variação dos materiais dopantes permite que a nova lâmpada seja fabricada de forma a emitir luz de qualquer cor.

Dispositivos emissores de luz baseados nos materiais FIPEL já vêm sendo pesquisados há vários anos por vários grupos de pesquisa, mas esta é a primeira vez que eles são postos para brilhar em larga escala e com boa eficiência, com potencial para substituir as lâmpadas tradicionais.

Lâmpadas planas

Como o material emissor de luz é de estado sólido e essencialmente um plástico, a lâmpada pode ser fabricada em qualquer formato – de uma folha totalmente plana ao tradicional formato das lâmpadas incandescentes.

Segundo os pesquisadores, seu dispositivo tem uma eficiência duas vezes maior do que as lâmpadas fluorescentes compactas e equivalente aos LEDs tradicionais.

“Essas lâmpadas não quebram, não contaminam o ambiente com mercúrio como as lâmpadas fluorescentes compactas e nem emitem aquela luz azulada dos LEDs,” disse David Carroll, coordenador do grupo.

Segundo os pesquisadores, pelo menos um fabricante de lâmpadas já se interessou pela nova tecnologia, que poderá chegar ao mercado já no ano que vem.

 

Lâmpada de plástico poderá ter qualquer formato

Pesquisadores observam sua nova lâmpada plástica de estado sólido, que poderá chegar ao mercado no ano que vem.

[Imagem: Ken Bennett/Wake Forest University]

Fonte : Inovação Tecnológica

Maior buraco negro já encontrado engoliria Sistema Solar

Galáxia-buraco negro

Galáxias possuem buracos negros em seus centros que até agora se acreditava terem dimensões proporcionais ao tamanho da galáxia.

As medições indicam que os buracos negros centrais têm em média 0,1% da massa de sua galáxia.

Mas nada menos do que 14% de toda a massa da galáxia NGC 1277 está em seu buraco negro – ele é 140 vezes maior do que o esperado.

Isso torna este o maior buraco negro já observado até agora, e torna a NGC 1277 a mais estranha galáxia já vista, quase uma "galáxia buraco negro".

Buracos negros supermassivos só haviam sido observados em galáxias muito grandes, do tipo elípticas. Mas a NGC 1277 é lenticular e bastante pequena. De onde veio tanta massa para formar esse super devorador de matéria é uma incógnita.

Maior buraco negro já encontrado engoliria Sistema Solar

Esta fotografia da NGC 1277 foi tirada pelo Telescópio Espacial Hubble. Seu buraco negro concentra 14% de sua massa total e 59% da massa de seu bojo central. [Imagem: NASA/ESA/Andrew C. Fabian]

Universo maior que as teorias

Como esperado, a descoberta deverá mudar as teorias sobre a formação e a evolução tanto das galáxias quanto dos buracos negros.

"No momento existem três mecanismos completamente diferentes que tentam explicar a conexão entre a massa do buraco negro e as propriedades das galáxias. Nós não entendemos ainda o suficiente para saber qual dessas teorias é a melhor," disse Remco Van den Bosch, do Instituto Max Planck, na Alemanha.

As teorias indicam que os buracos negros supermaciços desenvolvem-se no centro das galáxias gigantes engolindo massa do bojo, a parte central da galáxia. Mas a NGC 1277 não tem massa suficiente para sustentar esse mecanismo.

Bosch e seus colegas fizeram o estudo usando o Telescópio Hobby-Eberly, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Com base no seu movimento, os astrônomos calculam que o buraco negro gigante possui uma massa 17 bilhões de vezes a massa do Sol, com uma margem de erro de 3 bilhões para mais ou para menos.

Ele é tão grande que, se fosse posto na posição do Sol, ocuparia quase todo o Sistema Solar. Seu horizonte de eventos seria 11 vezes maior do que a órbita de Netuno.

Maior buraco negro já encontrado engoliria Sistema Solar

O horizonte de eventos do super buraco negro, mostrado nesta ilustração, teria um diâmetro 11 vezes maior do que a órbita de Netuno.[Imagem: D. Benningfield/K. Gebhardt/StarDate]

Bibliografia:
An over-massive black hole in the compact lenticular galaxy NGC 1277
Remco C. E. van den Bosch, Karl Gebhardt, Kayhan Gültekin, Glenn van de Ven, Arjen van der Wel, Jonelle L. Walsh
Nature
Vol.: 491, 729-731
DOI: 10.1038/nature11592

Fonte Inovação Tecnológica

A2RAM: memória revolucionária promete ultraminiaturização

Revolução nas memórias?

Cientistas da Universidade de Granada, na Espanha, apresentaram o que eles alegam ser a maior inovação na área de memórias desde o advento dos computadores.

"Desde sua invenção nos anos 1960 por Robert Dennard, na IBM, as instruções e os dados necessários para o funcionamento de um computador são armazenados como zeros e uns em matrizes de células DRAM (Dynamic Random Access Memory)," comentou Francisco Gamiz.

Embora continuamente miniaturizadas, essas memórias veem funcionando praticamente com o mesmo conceito. Algo que o grupo de Gamiz e Noel Rodríguez espera mudar agora.

A-RAM e A2RAM

Os pesquisadores espanhóis projetaram sua memória A-RAM (Advanced Random Access Memory– memória de acesso aleatório avançada) em 2009.

Agora eles conseguiram fabricar os primeiros protótipos para demonstrar que o conceito funciona de fato – sobretudo que é possível fabricá-lo em escala industrial.

Segundo os pesquisadores, as células de memória A-RAM e sua variante A2RAM podem solucionar os problemas de miniaturização com que estão se deparando as memórias DRAM, que equipam praticamente todos os dispositivos digitais, como computadores, smartphones e tablets.

As novas memórias apresentam tempos de retenção de dados mais longos, consumo de energia muito baixo e uma grande separação entre os níveis lógicos, o que as torna especialmente imunes ao ruído, às interferências e à variabilidade dos processos tecnológicos de fabricação.

A2RAM: memória revolucionária promete ultraminiaturização

Esquema da memória de transístor único A-RAM (em cima) e A2RAM (embaixo). [Imagem: F. Gamiz]

Memória de transístor único

Cada bit de memória DRAM é formado por um transistor e um capacitor. O dado é armazenado na forma de uma carga elétrica, e o transístor é usado para acessá-lo.

Atualmente já existem células de memória DRAM com dimensões na faixa dos 20 nanômetros, mas está se mostrando inviável miniaturizá-las ainda mais.

Isto se deve sobretudo à carga mínima necessária para distinguir claramente entre os dois estados de um bit (0 ou 1), o que tem impedido reduzir o tamanho do capacitor.

Os pesquisadores espanhóis projetaram então uma nova célula de memória sem o capacitor, formada por um único transístor.

"Se não podemos reduzir ainda mais o tamanho dos capacitores, a solução é substituí-lo por células de memória 1T-DRAM – memórias DRAM de um só transístor – que armazenam a informação no próprio transístor," disse Gamiz.

O transístor serve simultaneamente para armazenar a informação e para detectar o estado da célula, isto é, acessar o dado.

Rumo ao mercado

Segundo os pesquisadores, as memórias A-RAM e A2RAM receberam 10 patentes em Japão, EUA, Coreia e União Europeia.

Empresas como Samsung e Hynix (Coreia) e Micron (EUA) já demonstraram interesse em investir na fabricação das novas memórias.

A2RAM: memória revolucionária promete ultraminiaturização

Noel Rodriguez (esquerda) e Francisco Gamiz (direita) apresentam o primeiro protótipo de sua memória de transístor único, a A2RAM.[Imagem: UGR]

 

Fonte : Inovação Tecnológica

Velocidade de dobra é mais factível do que se imaginava

Viagens interestelares

Um evento chamado "Espaçonave Interestelar em 100 Anos" parece ser o lugar ideal para quem quer discutir ideias mirabolantes para o futuro da exploração espacial.

Mas não exatamente o lugar onde procurar ideias para colocar em prática a curto prazo.

É por isso que está causando furor uma apresentação feita pelo cientista Harold White, do Centro Espacial Johnson, da NASA, durante o evento.

White propôs nada menos do que um experimento de laboratório, a ser realizado nos próximos meses, para demonstrar que as viagens espaciais acima da velocidade da luz são possibilidades com um nível de "concretude" muito além do imaginado até agora – ou, também se poderia dizer, são "menos impossíveis" do que se supunha.

As viagens espaciais interestelares não podem ser realizadas com as tecnologias conhecidas hoje porque as naves são lentas demais.

A Voyager 1, por exemplo, que é o artefato construído pelo homem a atingir a maior distância da Terra, está a 17 horas-luz de distância, mesmo viajando continuamente desde 1977.

Isso porque ela viaja a 0,006% da velocidade da luz. A Voyager levará 17.000 anos para percorrer 1 ano-luz – e a estrela mais próxima de nós, Alfa Centauri, está a 4,3 anos-luz.

Velocidade de dobra

As viagens em velocidade superluminal – acima da velocidade da luz – são comuns na ficção científica, onde são conhecidas como viagens em velocidade de dobra – ou warp – uma referência a dobras no tecido do espaço-tempo.

A Teoria da Relatividade estabelece que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Mas ela não impõe nenhum limite para a velocidade com que o tecido do espaço-tempo pode se contrair ou expandir.

É fácil entender essa "brecha na lei": imagine duas lâmpadas, uma ao lado da outra, piscando alternadamente. A velocidade máxima com que a luz de cada uma delas chegará aos seus olhos será sempre a velocidade da luz. Mas a velocidade com que elas alternam as piscadas não tem nenhum limite.

No caso da viagem em velocidade de dobra, o truque é colocar a espaçonave dentro de uma "bolha" e fazer com que o espaço-tempo à frente da bolha se contraia, expandindo-se logo atrás da bolha. A espaçonave vai literalmente surfar pelo espaço-tempo, sem nenhuma aceleração.

Na verdade, em termos da velocidade da luz, a espaçonave estará totalmente parada em relação ao seu referencial, que é o seu "tapete mágico" de tecido espaçotemporal.

Viagem espacial acima da velocidade da luz pode ser possível

O conceito inicial da viagem de dobra que está sendo explorado foi proposto pelo físico mexicano Miguel Alcubierre. [Imagem: Harold White]

Energia negativa

Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um esquema para fazer isso, envolvendo um tipo de "matéria exótica", com energia negativa, que ninguém sabe se existe.

Além disso, para dar a partida na bolha de dobra, a proposta de Alcubierre exigiria energia negativa equivalente à massa do Universo.

O esquema foi aprimorado por outros cientistas, que chegaram a uma quantidade de energia negativa equivalente à massa de Júpiter.

O que o Dr. Harold White fez agora foi redesenhar o projeto inicial de Alcubierre, que previa uma nave espacial em formato de charuto circundada por um anel feito da matéria exótica e desconhecida, que seria o responsável por contrair o espaço à frente e expandi-lo atrás da nave.

Ao usar um anel de material arredondado – imagine um anel feito de um cano – White refez os cálculos e descobriu que será necessário usar apenas algumas centenas de quilogramas de energia negativa.

E, embora ninguém tenha a menor ideia de em que situação essa energia negativa possa ser encontrada ou produzida, White afirma que a ideia pode ser demonstrada em laboratório, em microescala.

Dobras espaçotemporais

É o que White pretende fazer em um novo laboratório que está sendo criado pela NASA, por enquanto conhecido informalmente como Eagleworks.

Ele está usando um tipo especial de interferômetro a laser, chamado Interferômetro de Campo de Dobra White-Juday, para criar versões microscópicas das dobras espaçotemporais.

O equipamento tem precisão suficiente para fazer o espaço-tempo se contrair e expandir apenas uma parte em 10 milhões, mas será o suficiente para demonstrar a viabilidade do conceito.

Se o experimento der certo, outros cientistas poderão se sentir encorajados a encarar os muitos problemas que ainda restarão para tornar realidade as viagens interestelares.

Entre esses problemas estão o fato de que as teorias ainda não sabem como ordenar ao mecanismo de dobra espacial para onde ele deve ir – se para frente ou para trás, por exemplo – e, para onde quer que ele vá, como é que se faz para pará-lo.

Fonte : Site Inovação Tecnológica

Incomodado com a nova interface do Windows 8? Livre-se dela!

Utilitários gratuitos ajudam a restaurar o desktop como a principal interface do sistema, facilitando a migração.

O Windows 8 traz, entre vários outros recursos, uma interface completamente nova, antigamente conhecida como Metro mas que hoje é chamada de Modern UI (algo como “Interface Moderna”). Ela é otimizada para o uso com toques e gestos, mas muda profundamente a forma como interagimos com o computador.

Não estamos dizendo que mudanças são ruins: o problema é que o sistema força o usuário a adotar a nova interface. Sempre que o computador é ligado ela está lá, e todos os programas padrão (como o cliente de e-mail, galeria de fotos, media player e até o Internet Explorer) a usam.

É possível, sim, acessar o bom e velho desktop como no Windows 7, mas para isso é necessário passar antes pela nova interface. E como a Microsoft “matou” o menu Iniciar, sempre que você quiser abrir um programa terá de voltar à “Tela Inicial” para isso. Não vemos problema em colocar a Modern UI como padrão e promovê-la, mas o usuário deveria ao menos ter a opção de ignorá-la caso queira.

Mas se a Microsoft não te dá escolha, há quem dê. Se você quer aproveitar os benefícios do Windows 8 (boot rápido, menor consumo de memória, melhor suporte a múltiplos monitores, entre outros) mas prefere trabalhar no desktop, pode usar um utilitário gratuito chamadoSkip Metro Suite. Com ele é possível forçar o Windows 8 a iniciar automaticamente no desktop, e até desativar os atalhos nos cantos da tela que dão acesso a recursos da Modern UI como a Tela Inicial ou a barra de “Charms”.

Contornando a nova interface

Depois de instalar o Skip Metro Suite, basta marcar os recursos do Windows 8 que deseja desativar. Skip Start Screen faz com que o sistema inicie automaticamente no desktop, pulando a nova Tela Inicial. Você também pode marcar opções para desativar os atalhos nos cantos da tela: o do canto inferior esquerdo (chama a Tela Inicial), superior esquerdo (chama o alternador de tarefas), e superior ou inferior direito (que chama a barra “Charms”, com opções de busca, compartilhamento e configurações). Depois de marcar o que quer, clique em Save Settings e faça um teste: reinicie o PC e você verá que, depois do login, ele irá direto para o desktop.

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Basta marcar algumas opções para forçar o Windows 8 a usar o Desktop

Recuperando o Menu Iniciar

O trabalho ainda não terminou. A Microsoft eliminou o Menu Iniciar no desktop do Windows 8, então você não vai conseguir abrir programas. A solução é instalar um substituto, como o Pokki.

Este programa gratuito tem múltiplas funções. Em primeiro lugar é uma alternativa mais poderosa ao menu original, com uma grade onde você pode colocar até 16 de seus programas favoritos, acesso fácil às configurações do PC, central de notificações (como novas mensagens de e-mail ou menções no Twitter) integrada e um sistema de buscas rápido e eficiente, que encontra não só itens em seu computador como também conteúdo na internet. Digite “Windows 8” na barra de pesquisa, por exemplo, e um dos resultados será a página sobre o sistema na Wikipedia.

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O "Menu Iniciar" do Pokki

O Pokki também traz uma loja de apps, que adapta sites e serviços web populares para rodar no desktop. Você pode ter um GMail Lite (com uma interface mais limpa e agradável que a padrão) rodando lado-a-lado com o Word, e ler e escrever e-mails sem precisar ter um navegador rodando.

A loja traz alguns apps bem interessantes como o Tweeki, um simpático cliente para o Twitter, e o Instagrille, que permite ver, curtir e comentar fotos do Instagram. Também há versões “desktop” de jogos como Angry Birds, Cut The Rope e Plants vs. Zombies.

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Instagrille permite que você acompanhe seu feed do Instagram no PC

E se você gostou da idéia do Pokki, vai gostar também de saber que ele funciona de forma idêntica no Windows 7, substituindo o Menu Iniciar nativo.

Cuidado com os padrões

Com os dois programas acima você já tem quase tudo o que precisa para usar o Windows 8 livre da nova interface. Mas ocasionalmente pode acontecer de você abrir um arquivo e ser “catapultado” para ela, pois o programa associado por padrão a este tipo de arquivo é um app “moderno”. Isso acontece quando você dá dois cliques em uma imagem ou em um arquivo PDF, entre outros.

Vamos usar como exemplo uma imagem JPEG, que por padrão abre no Fotos, um aplicativo que usa a nova interface. Não queremos isso, então clique com o botão direito do mouse no arquivo e escolha Abrir com / Escolher programa padrão… no menu. Na lista de programas que surge escolha um que rode na interface desktop, como o “Visualizador de Imagens do Windows”.

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Windows 8, sem a nova interface. Familiar e mais eficiente

Pronto, agora sempre que você der dois cliques numa foto em JPEG, ela será aberta com o mesmo visualizador do Windows 7, no ambiente desktop. Faça isso para os outros tipos de arquivo conforme necessário.

Fonte : PCWorld

POLISSONOGRAFIA

O que esperar de sua noite num laboratório do sono

Uma visita a um laboratório do sono para um estudo de noite inteira é, provavelmente, uma experiência nova para você. Um estudo do sono, ou polissonografia, é um registro que inclui a avaliação das variáveis fisiológicas utilizadas para identificar os diferentes estágios do sono e classificar os vários problemas do sono. Nós recomendamos que você aprenda mais sobre os procedimentos do teste do sono antes de chegar ao laboratório para que você tenha uma experiência fácil e interessante.

O sono não é um processo simples. Muitas regiões do cérebro controlam e influenciam os diferentes estágios que compõem nosso sono. Estes níveis ou estágios do sono incluem a sonolência, o sono leve, o sono profundo e o sono dos sonhos. É possível identificar em qual estágio do sono a pessoa está pela observação das diferentes atividades do cérebro e do corpo.

Durante a polissonografia, algumas atividades corporais importantes para o estudo do sono (ondas cerebrais, movimentos musculares, movimentos oculares, respiração do nariz e da boca, ronco, batimentos cardíacos e movimentos das pernas) são monitoradas por pequenos discos de metal (chamados de eletrodos) aplicados sobre sua cabeça e pele, com uma fita adesiva. Cintas elásticas flexíveis colocadas sobre seu tórax e abdômen, que medem seus movimentos respiratórios. O nível de oxigênio no seu sangue e sua freqüência respiratória são monitorizados por um clipe sobre seu dedo.

Nenhum destes dispositivos causam dor e todos são colocados de modo a ficarem o mais confortável possível. Se você tem dúvidas sobre a colocação dos eletrodos (se, por exemplo, seus brincos atrapalham ou se haverá algum dano ao seu cabelo) entre em contato com seu médico ou fale com o técnico antes de chegar ao laboratório do sono.

Porque eu preciso de um estudo do sono?

Para compreender completamente seu sono e quaisquer problemas associados a ele, é necessária a observação de várias atividades do corpo e suas relações durante a noite. Após o estudo, um especialista em sono irá rever e interpretar o registro. Um laudo com o resultado do exame será realizado para ajudar o seu médico (e você) a entender seu padrão específico de sono. Se for observada evidência de algum distúrbio de sono, serão feitas recomendações de tratamento pelo seu médico.

O estudo do sono, sua análise e interpretação fazem parte de um complexo processo. Muitas horas de trabalho são necessárias pelos profissionais especialmente treinados, incluindo técnicos em polissonografia, que processam a grande quantidade de dados obtidos durante a noite de registro. As informações são, então, interpretadas pelo especialista em sono (por exemplo, análise das ondas cerebrais, movimentos musculares e movimentos dos olhos). Devido a este grande tempo destinado ao intenso processo laboratorial, os estudos do sono não são geralmente avaliados imediatamente e você deve esperar algum tempo para receber seu resultado.

Como conseguirei dormir em um local estranho com todos aqueles fios sobre meu corpo ?

Esta é a questão mais frequentemente feita pelos pacientes antes da polissonografia. Muitas pessoas acreditam que o laboratório do sono deve ser frio, claro e impessoal. Em muitos laboratórios, entretanto, o quarto é muito confortável, como um quarto de hotel.

Os equipamentos e o técnico ficam em salas separadas do quarto de dormir e os fios serão reunidos juntos numa espécie de “rabo de cavalo” sobre a sua cabeça, para que você possa mudar de posição tão facilmente quanto em casa.

Você pode estranhar os eletrodos logo após a colocação, mas muitas pessoas não encontram qualquer desconforto ou obstáculo para adormecer. Os especialistas reconhecem que seu sono no laboratório pode não ser exatamente como na sua casa. Isto geralmente não interfere na obtenção das informações necessárias para seu estudo.

Antes de ir para o laboratório, você deve preparar seu material de higiene pessoal para passar uma noite fora de casa, como se você fosse para um hotel ou para a casa de um amigo.

O que acontece quando eu chego ao laboratório do sono ?

Quando você chega ao laboratório do sono, geralmente cerca de uma ou duas horas antes do seu horário habitual de dormir, o técnico receberá você e lhe mostrará o seu quarto e os equipamentos que serão usados. Você deve informar quaisquer variações em seu sono, uso de medicamentos, ou dificuldades específicas que você não tenha discutido com seu médico.

Você terá um tempo para colocar sua roupa de dormir e, então, serão colocados os eletrodos. Você deverá ser acordado pela manhã, sendo que muitos laboratórios tentam chamar o paciente próximo ao seu horário habitual de acordar.

Enquanto você está dormindo, várias e importantes funções do corpo são registradas. O técnico monitorizará seu sono durante toda a noite de uma sala próxima ao seu quarto.

Quando o paciente apresenta um problema respiratório já detectado numa polissonografia anterior, o médico poderá indicar a utilização de um aparelho que trata estes problemas respiratórios. Este aparelho, chamado de aparelho depressão aérea positiva (PAP), inclui uma pequena máscara que se adapta sobre seu nariz ou sobre seu nariz e sua boca. Você deverá ser apresentado ao aparelho antes de ir para a cama.

Posso tomar minha medicação usual ?

É muito importante que o profissional do sono saiba se você está tomando qualquer medicamento, uma vez que certos remédios podem afetar o sono e a interpretação da polissonografia. Algumas vezes, certos medicamentos devem ser retirados gradualmente para o estudo do sono para que os resultados possam ser interpretados corretamente. Não pare de tomar qualquer medicamento sem primeiro falar com seu médico. Esteja seguro em evitar café e álcool no dia/noite da polissonografia.

O que acontece após meu estudo do sono ?

Você provavelmente terá uma consulta com seu médico para discutir os resultados e recomendações para tratamento. Os resultados da polissonografia geralmente não são discutidos pelo telefone, pois são muito complexos.

Para entender completamente os resultados do seu estudo do sono, suas implicações e qualquer recomendação de tratamento, você deverá conversar diretamente com seu médico.

Fonte : NiCS – Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono

Brasil pode se tornar membro oficial do CERN

Sócio do LHC

Representantes do do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês), estiveram no Brasil para avaliar se o país tem condições de se tornar membro associado da instituição.

O CERN é o responsável pela construção e operação do maior acelerador de partículas do mundo – o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) -, onde foram descobertos nos últimos meses indícios da existência do bóson de Higgs.

Até hoje, 20 países europeus são oficialmente membros do CERN, que foi fundado em 1954. Outros 40 países que não são membros oficiais, incluindo o Brasil, têm pesquisadores participando dos experimentos realizados na instituição.

A partir de 2010, em função da redução da contribuição de seus países-membros, causada pela crise econômica europeia, a organização passou a aceitar como membros associados países não europeus.

O Brasil e Rússia, entre outras nações, demonstraram interesse em fazer parte do grupo.

Custos e benefícios

Para se tornar membro associado, os representantes do CERN avaliam se a comunidade de físicos, além de universidades, instituições de pesquisa e empresas do país têm condições de se beneficiar das atividades relacionadas à física de partículas realizadas na instituição e das tecnologias associadas e geradas a partir delas.

A internet, por exemplo, foi criada em 1989 por um cientista do CERN – o físico britânico Tim Berners-Lee, em parceria com outro pesquisador da instituição, o belga Robert Cailliau.

Se for aceito como membro oficial do CERN, o Brasil terá que contribuir com uma taxa anual calculada em função do PIB do país – o orçamento da instituição foi o equivalente a R$2,54 bilhões em 2011.

Em contrapartida, as indústrias brasileiras poderão se habilitar para participar dos contratos que a instituição oferece para o fornecimento de tecnologias para as atualizações do LHC e para os experimentos realizados na instituição.

Além disso, o país também poderá participar dos programas de pós-doutorado, treinamento para engenheiros e períodos sabáticos oferecidos pelo CERN e ser membro do conselho da instituição.

Como membro oficial do centro de pesquisa, o Brasil ainda terá poder de voto nos comitês de colaborações, que decidem como serão realizados e financiados os experimentos e as análises dos dados gerados por eles.

Participação brasileira no LHC

Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) participa da colaboração Compact Muon Solenoid (CMS, na sigla em inglês), um dos grandes detectores do LHC.

Os pesquisadores da Unesp integram o Centro de Pesquisa e Análise de São Paulo (Sprace, na sigla em inglês), criado em 2003.

O Sprace teve participação ativa no experimento DZero do Fermilab, nos Estados Unidos, que operou até setembro de 2011 e já publicou mais de 130 trabalhos científicos resultados de pesquisas com a colaboração CMS.

O cluster do Sprace, atualmente com capacidade de armazenamento de 1 petabyte, faz parte do Worldwide Computing Grid do LHC (WLCG).

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também participam da colaboração ALICE, outro detector do LHC, que reúne mais de 1,2 mil cientistas de 36 países e 132 instituições de pesquisa diferentes.

Em sua passagem pelo Brasil, a delegação do CERN visitou universidades, instituições de pesquisa e empresas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Brasília.

Polêmica

Recentemente o Brasil formalizou sua adesão a outro grande projeto internacional, o Observatório Europeu do Sul (ESO).

A medida recebeu duras críticas da comunidade científica não envolvida com a decisão, que afirma que os recursos poderiam ser gastos de forma mais produtiva com pesquisas mais afetas aos trabalhos desenvolvidos nas universidades brasileiras.

Fonte : Informação Tecnológica